Alunos da rede municipal participam da expedição Meninas Curiosas, Mulheres do Futuro

Com o apoio da Prefeitura, Aracaju está recebendo a expedição 'Meninas Curiosas, Mulheres do Futuro', um projeto idealizado pela plataforma Força Meninas. A carreta do projeto está estacionada na Praça Acrísio Garcez, no conjunto Augusto Franco, e conta com a participação de cerca de 1.600 alunos de 13 escolas da rede municipal de ensino.

O projeto está percorrendo 17 cidades do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, contando histórias inspiradoras de mulheres na ciência para crianças de 6 a 17 anos do ensino público. O projeto tem como objetivo despertar a curiosidade e incentivar meninas a ingressarem em carreiras com baixa representatividade feminina, especialmente ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática, por meio de representações teatrais e oficinas práticas.

Em Aracaju, o projeto foi iniciado na última terça-feira, 5, e segue até a sexta-feira, 8, com o apoio da Secretaria Municipal da Educação (Semed).

Cinco jovens vencedoras do prêmio “Mude o Mundo Como Uma Menina” - também realizado pela Força Meninas - dão palestras sobre suas experiências pessoais. A expedição é viabilizada pela Lei do Incentivo à Cultura, com patrocínio das empresas ArcelorMittal e IBM no trecho Sudeste e Centro- Oeste, e Oxiteno e IBM no Nordeste.

"Este momento é uma oportunidade de conhecer outras profissões, de experimentar oficias, assistir espetáculos teatrais. Acho que as artes e as ciências estão muito correlacionadas e eu entendo que este momento vai ser extremamente enriquecedor para essas crianças e para o futuro delas", pontua o coordenador de Arte e Educação da Semed, Lucas Wendel.

De acordo com a produtora do evento, Marly Silva, o projeto visa incentivar as meninas a buscarem conhecimento em áreas pouco exploradas por elas. 

"Esse projeto social fomenta o estudo de ciências, tecnologia artes, matemática por parte das meninas. Estamos tentando plantar uma sementinha na cabeça delas, para que busquem conhecimento nessas áreas que possui pouca representatividade feminina no Brasil, apenas 15% de mulheres com estas profissões", explica Marly.

A estudante Catarine Luiza, da Emef Núbia Marques, conta que o que mais gostou no projeto foi a peça de teatro 'Uma Janela para o Céu". 

"Gostei muito da peça porque mostra que a mulher pode ser o que quiser no mercado de trabalho", afirma a estudante.