Saúde de Aracaju realiza seminário alusivo ao Setembro Amarelo

Saúde
27/09/2022 08h03

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), segue com as ações da campanha do Setembro Amarelo, que terá atividade especial, nesta quinta-feira, 29, data que acontecerá o Seminário intitulado “Atuação da equipe multiprofissional na prevenção e cuidado dos casos de violência autoprovocada”, no auditório da Faculdade Estácio de Sergipe –FASE, das 8h às 12h.

O público alvo são as assistentes sociais das UBS; trabalhadores dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS e CREAS); trabalhadores e gestores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); gestores da Rede de Atenção Primária (REAP); gestores da Secretaria Municipal da Educação; conselheiros tutelares; assistentes sociais e profissionais da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar dos Hospitais Municipais.

“O objetivo do Seminário é fomentar a atuação e integração dos profissionais da saúde, educação, assistência e conselheiros tutelares no cuidado e prevenção à violência autoprovocada, aproximando os profissionais envolvidos neste atendimento para o cuidado e o desenvolvimento de ações intersetoriais”, explica a área técnica do Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes (Nupeva), Lidiane Gonçalves.

Dados e notificações

O suicídio e a violência autoprovocada são questões de saúde pública e atingem um número considerável de pessoas. Na capital, além dos profissionais de saúde, o serviço assistencial e de educação que prestar o primeiro atendimento ao paciente também deve fazer essa notificação, em até 24 horas e fazer o encaminhamento necessário. 

“Este ano, foram notificados, em Aracaju, 183 casos de tentativa de suicídio ou automutilação (dados parciais), e 27 óbitos por suicídio até o mês de agosto, ultrapassando o total em 2021, que foram 26 casos de suicídio. Os dados da Organização Mundial da Saúde apontam que a maior parte dos suicídios estão relacionados ao adoecimento mental, inclusive aquele não diagnosticado ou não tratado. Desta forma, ofertar cuidado em saúde mental e informações de qualidade sobre onde buscar e receber este cuidado, contribuem para a redução de casos de suicídio e, consequentemente, de sofrimento para pessoas adoecidas e seus familiares”, reforça Lidiane.