Educação de Aracaju finaliza terceira etapa da Prova de Fluência Leitora do ano letivo 2022

A Prefeitura de Aracaju encerrou, nesta terça-feira, 18, o terceiro ciclo da Prova de Fluência Leitora da rede municipal de ensino. A ação começou na segunda, 10, e é uma das avaliações diagnósticas da Secretaria Municipal de Educação (Semed) para avaliar os níveis de leitura dos alunos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs). A partir dos resultados obtidos, são traçadas estratégias de recomposição da aprendizagem, iniciativa necessária após as aulas remotas do período de pandemia.

A Prova de Leitura foi aplicada a alunos do 2° ao 6º ano de cada Emef. Neste ciclo, pela primeira vez, a Semed trabalhou com a gravação e armazenamento do áudio dos alunos do 2° e 5° anos no Sistema Municipal de Acompanhamento da Aprendizagem de Aracaju (SIMAAju). O intuito é ter o registro de cada avaliação e fazer um comparativo futuro do desenvolvimento do estudante enquanto leitor.

Diretora da Emef José Airton, do bairro Jabotiana, Vilma Lima conta que no início da manhã deste último dia todos os áudios que precisavam ser gravados já estavam no sistema. 

"Houve um avanço significativo na leitura das crianças. Ver alunos que na primeira avaliação estavam no nível 1, como não leitores, pularem para o nível 4, leitores de textos, é muito gratificante. Os resultados são, realmente, satisfatórios", expressa Vilma. 

Como suporte pedagógico da Emef, Conceição Cunha também afirma ter notado um bom desempenho entre os alunos. 

"Os estudantes estão se desenvolvendo cada vez melhor. Sabemos que ainda há aqueles que têm mais dificuldades por fatores que contribuem para isso, às vezes familiar, ou de saúde. Mas, em sua maioria, as avaliações têm sido satisfatórias", explana a educadora.

Já na Emef Anísio Teixeira, do bairro Coroa do Meio, a coordenadora pedagógica Débora Déda relata que havia crianças do 5° ano que não conheciam o alfabeto, mas, ultimamente, têm conseguido avançar na leitura. Segundo ela, estas avaliações têm sido fundamentais para as estratégias traçadas para fortalecer a alfabetização.

"Além das ações orientadas pela Semed, a escola também trabalha suas próprias estratégias. Tínhamos um 2° ano, por exemplo, onde muitos alunos não liam ou liam pouco. Colocamos estes em uma sala específica, em dois dias da semana, para reforço com outras professoras. Com certeza houve uma evolução nos níveis de leitura", pontua a coordenadora.

Aluno do 2° ano na Emef, Renan Santos, de 8 anos, conta que tem aprendido bastante ao decorrer das Provas de Leitura. 

"Quanto mais você lê, mais você sabe. Ler tem me ajudado a aprender mais sobre Matemática, matéria que eu gosto muito", conta o garoto. 

Da mesma série de Renan, Lavínia dos Santos, de 7 anos, também compartilha o quanto a habilidade em ler tem lhe auxiliado no desempenho escolar. 

"Quando você sabe lê já pode fazer um dever sem a ajuda da professora e da mãe", declara a estudante.