Em fevereiro, avaliação de risco estrutural soma maioria dos atendimentos da Defesa Civil

Defesa Civil
01/03/2023 15h54

Ainda que o período de maior concentração de precipitações em Aracaju não tenha iniciado, a Defesa Civil de Aracaju, órgão vinculado à Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), tem dedicado atenção redobrada ao monitoramento das principais áreas de risco da cidade. A atuação do órgão tem caráter preventivo e busca diminuir os impactos das chuvas na capital e garantir da segurança da população.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, Robson Rabelo, o mês de fevereiro somou 145 milímetros (mm) de acumulado de chuva, quando a média histórica é de 65,8 mm. "Foram chuvas acima da média histórica, no entanto, não foram registradas ocorrências relacionadas às precipitações como, por exemplo, os riscos de deslizamento, inundação e alagamento", indicou.

O gestor destaca também que as solicitações ocorreram em menor número, durante o último mês, devido às chuvas pouco expressivas. "As vistorias demandadas através do serviço emergencial 199 tiveram relação, predominantemente, com possíveis existências de risco de desabamento. Para esse tipo de atendimento a nossa média está em torno de 60% em relação ao total de ocorrências, fato que continua prevalecendo", destaca o coordenador.

De acordo com o balanço de atividades da Defesa Civil de Aracaju, foram registradas 41 vistorias, ao longo do mês, das quais 21 solicitadas através do serviço emergencial 199. As inspeções relacionadas a risco e colapso de estruturas correspondem a 28 vistorias, sendo 18 provenientes do serviço emergencial.

As ações de caráter preventivo incluem o monitoramento e a atualização de mapeamento de 16 áreas de risco e a continuidade das atividades com os Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs). "O diálogo é permanente, com atenção às dúvidas e colocações de todos os grupos que somam à Defesa Civil para contribuir com a redução de riscos nos seus bairros. Presencialmente, nos reunimos com os Nupdecs dos bairros Jabotiana, Porto Dantas, Santa Maria e Soledade", pontuou.

Alertas
Nesse período, houve a emissão de dois alertas: um para chuvas moderadas, com duração de 24 horas, no dia 19, e outro para maré alta, vigente de 20 a 22 de fevereiro. O órgão monitorou as áreas mais vulneráveis ao impacto desses fenômenos. Como previsto, a maré teve pico de 2,3 m, nos dias indicados, sem registro de ocorrências.