Fazendo sucesso desde 1975, Jorge de Altinho é uma referência no baião. O ritmo forte, marcado por histórias de amor, já é presença garantida em todas as edições do Forró Caju. Em mais uma noite de festa, ele encantou o público. Jorge de Altinho não poupou elogios ao Forró Caju. Confira tudo isso em bate-papo com a equipe da Agência Aracaju de Notícias.
AGÊNCIA ARACAJU DE NOTÍCIAS - A virada da quarta para a quinta-feira foi ao som do baião cantado por você. Já que esse ritmo é a sua marca, qual foi a sua percepção quanto à reação do público?
JORGE DE ALTINHO - Eu costumo dizer que coloco no baião todo o meu romantismo, a temática de minha música foge do foco do sertão. É mais urbanizada. O romantismo se encaixa perfeitamente no ritmo mais lento e menos dançante do baião, logo o público nos recebeu muito bem. A performance do povo foi maravilhosa.
AAN - O forró é o seu grande parceiro. Partindo disso, o que você acha do nosso Forró Caju?
JORGE DE ALTINHO - O Forró Caju é bem diferenciado. A estrutura de som e iluminação é de primeira. O sistema de ter dois palcos facilita o trabalho dos artistas. Além disso, as pessoas não precisam esperar muito entre uma atração e outra. Outra característica importante desse forró é a recepção da Prefeitura Municipal de Aracaju, que é maravilhosa e nos acomoda muito bem. Se não for o melhor, o Forró Caju é um dos melhores eventos juninos do país.
AAN - O que significa para você compor e cantar forró?
JORGE DE ALTINHO - É minha vida, porque tudo o que eu queria quando criança era fazer forró para o povo. Isso é uma vocação mesmo.
AAN - Como pernambucano, qual a sua contribuição para o forró no Nordeste?
JORGE DE ALTINHO - Acho que já contribui com uma pequena parcela. Já fiz 300 músicas, 38 discos e 28 anos de carreira. Já cantei com parceiros como Dominguinhos, Alcione, Fagner, Zé Ramalho, entre outros. Isso me faz bastante feliz.
