Ao som da banda de fanfarra composta por alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Laonte Gama da Silva, centenas de pessoas comemoram o ‘Dia Mundial sem Carro' desde às 7 horas desta terça-feira, 22, no Centro da Cidade. O evento, promovido pela Prefeitura de Aracaju, abrangeu o entorno da praça General Valadão, nas travessas Baltazar Góes e Hélio Ribeiro, na rua José do Prado Franco e no Beco dos Cocos.
Além de brincadeiras, shows, palestras, torneios esportivos e aulas de ginástica, o público que esteve participando da comemoração conferiu a variedade de produtos confeccionados pelos integrantes do programa Escola Aberta nas Emefs Profº Florentino Menezes, João Teles Menezes, Dep. Jaime Araújo e Manoel Bomfim.
"O programa tem oferecido a estudantes de escola pública e as suas comunidades espaços alternativos para o desenvolvimento de atividades de cultura, esporte, lazer, geração de renda e reforço escolar. Tudo isso através de oficinas realizadas nos finais de semana dentro das próprias escolas, que acabam por se tornar espaços visitados por muitas pessoas", ressaltou o coordenador do ‘Escola Aberta' na rede municipal de ensino, Antônio Gustavo Santos.
Entre os produtos mais apreciados no estande do 'Escola Aberta', estão as bijuterias produzidas por Jusinete Santos, 39 anos, que participa das oficinas do programa na Emef. Dep. Jaime Araújo, localizada no bairro Soledade. "Já fui professora comunitária da oficina de bijuteria e agora ministro oficina de meia de seda e retalhos. Tenho orgulho de dizer que há dois anos faço parte dessa família, que me ajudou a adquirir a independência financeira", garantiu Jusinete.
Laborarte
A produção de um painel temático sobre o Dia Mundial sem Carro foi a principal atração no estande do projeto Laborarte (Laboratório de Artes), cujas oficinas são ministradas na escola Rotary Dr. Wilson Rocha, localizada no bairro Siqueira Campos, e destinadas aos alunos da rede municipal de ensino.
De acordo com o professor de artes, Marcelo Roque Belarmino, que também é responsável pela oficina de desenho e pintura do Laborarte, os alunos participam do projeto no turno contrário às aulas. "O objetivo é valorizar as produções artísticas e contribuir para a socialização dos alunos", explicou.
Mesmo tendo desenvolvido técnicas de desenho, o estudante Alef Emerson Lopes, 15 anos, não abre mão do projeto e até pensa em investir na formação artística. "Contei com a ajuda do meu pai que me ensinou a desenhar, mas foi no projeto que pude aperfeiçoar a técnica. Pretendo me dedicar bastante nas oficinas para conseguir me tornar um grande artista", declarou o estudante.
