Para brindar a chegada do ano novo com muita alegria, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) organiza uma grande festa para o Réveillon 2011. A estrutura dos palcos que vão receber Margareth Menezes, Diogo Nogueira e a banda sergipana A Fábrica já está quase pronta na Orla de Atalaia, que deve reunir milhares de famílias para o momento de confraternização.
Filho de um dos maiores sambistas que o Brasil já teve, Diogo Nogueira promete agitar o público durante o show da virada. Em entrevista exclusiva concedida à Agência Aracaju de Notícias (AAN), o artista diz ter seu pai, João Nogueira, como a grande referência musical, e garante que o repertório do seu novo CD e DVD, intitulado 'Sou Eu', vai colocar todo mundo pra sambar na beira da praia. Confira a entrevista:
Agência Aracaju de Notícias - Ser filho de um sambista tão famoso e tão querido ajudou ou atrapalhou você a iniciar sua carreira?
Diogo Nogueira - Ser filho de uma pessoa tão especial como meu pai é, antes de tudo, um orgulho e um privilégio, mas nunca tive facilidades por isso. Acho que muitas vezes a cobrança é ainda maior. Procuro fazer meu trabalho da melhor forma possível, sempre com sinceridade e honestidade. Isso me dá confiança para seguir em frente e conquistar o meu espaço.
AAN - Como foi a influência do trabalho do seu pai nas suas próprias canções?
DN - Meu pai sempre foi a minha maior referência, como pessoa e como artista. Sempre gostei dos sambas que ele cantava e, com certeza, ele teve influência em muita coisa que faço hoje.
AAN - Apesar de ter lançado seu primeiro disco muito recentemente, há apenas três anos, você já é bastante aclamado por crítica e público. A que você atribui todo esse sucesso?
DN - É um grande privilégio. Fico muito agradecido pelo fato de ser reconhecido no meio musical. Acho que ainda tenho um longo caminho a percorrer, mas fico feliz que os resultados já estejam aparecendo. Como diz o meu segundo CD, 'Tô fazendo a minha parte'...
AAN - O mercado de samba no Brasil tem tido destaque? Têm surgido novos e bons sambistas nos últimos anos?
DN - Acredito que sim, tem muita gente boa por aí. Para citar alguns nomes, temos o cantor Moyseis Marques, a Mariene de Castro, o pessoal do Quinteto em Branco e Preto, entre outros. O Brasil é um celeiro de talentos.
AAN - Você é considerado, por muitos, um sambista mais ‘cult' e próximo do público jovem. O que você acha disso?
DN - O meu público é muito eclético, tem desde crianças a senhoras de idade. Mas vejo que o samba tem ganhado cada vez mais espaço com o público jovem. Nos shows que faço pelo Brasil, percebo que eles comparecem em grande número na plateia, o que me deixa muito feliz.
AAN - Você conhece Aracaju? Já tocou aqui? Que lembranças ou referências você tem da cidade?
DN - Já estive em Aracaju, quando fiz um show no verão do ano passado. A cidade é muito agradável e sei que tem muita gente que gosta de samba.
AAN - O que o público pode esperar do show do Réveillon? Alguma novidade para os aracajuanos?
DN - Vamos apresentar o show do meu novo CD e DVD, 'Sou Eu', que vem percorrendo o Brasil, e o público aracajuano conhecerá algumas músicas inéditas que estão no novo disco. Será um show bem alegre e dançante, pra todo mundo entrar em 2011 com o pé direito!
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