Mutirão de consultas oftalmológicas beneficia usuários do SUS de Aracaju e do interior

Saúde
25/10/2014 16h53

As salas e corredores do Centro de Especialidades Médicas (CEMAR) do conjunto Augusto Franco tiveram movimentação intensa de pessoas que foram agendadas para ter consulta com médicos  oftalmologistas durante o sábado,  25. O terceiro mutirão oftalmológico promovido pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde, ofertou cerca de 120 atendimentos, beneficiando não só usuários do SUS que residem na capital como os que moram no interior do Sergipe em municípios aos quais Aracaju presta serviços.

A moradora do Município de Maruim, distante 30 km de Aracaju, Valdelice Santos Santana revelou que veio à capital logo cedo para garantir a presença. “Fiquei muito feliz de poder fazer os exames para trocar os meus óculos. O atendimento que recebi foi excelente”, disse.  

Já o representante comercial Vicente Pocioli elogiou a forma diligente com que a Saúde de Aracaju tem trabalhado para dar respostas mais satisfatórias aos usuários do SUS. “Concordo com a iniciativa da Saúde Municipal, é preciso reduzir drasticamente as filas e espera pelas consultas no SUS. Quando as atendentes do posto de saúde me ligaram falando desse mutirão foi uma excelente notícia. Sem essa mobilização, sei que eu teria que esperar mais meses. Foi ótimo porque esses exames da visão custam caro e a gente precisa”, explicou.

No dia de atividades foram realizados exames oftalmológicos diversos que dizem respeito às ametropias (defeitos de visão por erro de refração), prescrição de óculos, lentes de contato e até encaminhamentos para cirurgias.

 De acordo com o médico Lázaro Nascimento, a oferta dos serviços tem elevada importância para o tratamento precoce de doenças, deficiências e distúrbios na visão. “A cada atendimento, além de ouvir e analisar a queixas que as pessoas apresentam, também  realizamos exames preventivos que são essenciais diagnosticar cedo doenças comuns entre a população, como é o caso do Glaucoma, que afeta cerca de 8% da população brasileira. A doença é silenciosa e pode levar à cegueira. Durante o mutirão certificamos, através do exame do fundo de olho, se aquelas pessoas sofrem dessa doença”, disse.

O coordenador da Rede de Atenção Especializada (REAE) José Soares explicou que, nesta terceira etapa do mutirão, as equipes intensificaram os esforços e foi possível ofertar mais atendimentos. “Todos os cidadãos atendidos são pessoas contemplados na nossa lista de espera. Para nós, foi muito gratificante ver, a satisfação dos usuários voltando para casa com os exames, receitas e encaminhamentos em mãos, independente do lugar onde a pessoa mora. É um passo a mais na nossa meta que é reduzir as filas e dar a atenção que todos os usuários do SUS merecem”, afirmou.