A Prefeitura de Aracaju, através da Diretoria de Gestão Social da Habitação e Transferência de Renda da Secretaria da Assistência Social, realizou nesta sexta-feira, 12, o I Encontro de Vivências Interpessoais dos Operadores do Cadastro Único (Cadúnico), no Centro de Educação para a Paz e Saúde Integral (Ciranda da Paz), no bairro Areia Branca.
No evento, foram realizadas palestras e dinâmicas voltadas para o autorreconhecimento e a saúde dos profissionais que atuam no processo de escuta e cadastro da população que vive em situação de vulnerabilidade social. A ação contou com a participação de 50 profissionais que atuam no CadÚnico.
A secretária da Assistência Social de Aracaju, Simone Passos, esteve presente no evento para acompanhar e participar das atividades e destacou a importância do encontro para a valorização e cuidado do profissional.
“O trabalho do cadastrador é voltado para a operacionalização dos dados que eles recebem dos usuários, e hoje a gente os traz para um momento de reflexão, todo trabalhador precisa de uma motivação, precisa entender qual o seu papel na sociedade. O papel deles é muito importante para muitas pessoas em situação de vulnerabilidade que precisam dos benefícios sociais que o Cadastro Único traz. É um momento para eles se autorreconhecerem protagonistas dessa história, importantes dentro de todo processo de concepção de benefícios", afirma.
A coordenadora de Políticas de Transferência de Renda, Yolanda de Oliveira, ressalta que o papel do operador do Cadúnico é exaustivo, tendo em vista a atuação com a escuta qualificada dos usuários que, na no seu dia a dia, apresentam suas angústias e vulnerabilidades.
“Hoje, pensamos em um momento diferente, ao invés de tratar numa capacitação sobre legislação, normas de cadastro único, organizamos um momento pensando na saúde do trabalhador, que é justamente para a pessoa se autorreconhecer e aproveitando que domingo é Dia das Mães e nosso maior público é de mulheres, trazendo esse momento novo para os nossos trabalhadores. É a primeira experiência dessa nova vivência e esperamos dar continuidade no segundo semestre para que possamos ofertar mais qualidade de vida para os nossos trabalhadores”, finaliza Yolanda.
Cadastrador do CadÚnico há três anos, William Victor da Conceição Andrade vê em experiências diferenciadas, como a do I Encontro de Vivências Interpessoais, algo que lhe proporcionará um crescimento pessoal e profissional.
"A gente está levando um conhecimento que vai ser para a vida toda, além do trabalho. É algo para o nosso reconhecimento diário e pessoal, que na verdade isso é muito particular de cada um de nós e creio que isso tende a crescer cada vez mais o nosso desenvolvimento dentro e fora do trabalho, principalmente, diante de cada família que a gente atende nos nossos equipamentos. É uma experiência importante para todos os profissionais, cadastradores, assistentes sociais e todos que trabalham diretamente com o CadÚnico. É algo que precisamos em algum momento da vida", concluiu.
