Prefeitura assina primeiro contrato para incineração de ossos de cemitérios públicos

Serviços Urbanos
16/05/2023 18h45

As ossadas que estão no Cemitério São João Batista (CSJB) e que os familiares não solicitaram a remoção, serão incineradas. O primeiro contrato da capital para incineração de ossos foi assinado pela Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), na tarde desta terça-feira, 16, dando destino a mais de 2.500 ossadas que estão armazenadas no espaço, localizado no bairro Ponto Novo. O processo de incineração será iniciado na próxima segunda-feira, 22.


De acordo com a Diretoria de Espaços Públicos e Abastecimento (Direpa), os corpos que são sepultados no local ficam por um período de dois anos nas gavetas até serem exumados. Após esse procedimento, os restos mortais permanecem por mais um ano no setor de ossário geral, instalado no cemitério e, após esse prazo, o familiar precisa solicitar a remoção para um ossuário. 

Segundo o diretor, Bira Rabelo, existem ossadas que estão há mais de cinco anos esperando que os familiares façam a retirada para que, assim, sejam colocados em ossuários próprios. “Passado o prazo, determinado em legislação para permanência, será necessário o familiar comparecer na administração do cemitério para obter as orientações necessárias referente à retirada da ossada e escolher entre adquirir o ossuário, que é o espaço para colocação da caixa de ossos, ou fazer a incineração”, explica. 

O presidente da Emsurb, Bruno Moraes, esclarece que os familiares que quiserem resgatar os ossos do seu ente querido e já tenha expirado o prazo legal de três anos, podem procurar o setor administrativo do CSJB para regularizar a situação.

“Para solicitar a remoção da ossada na administração do cemitério, será necessário apresentar documento de identidade oficial com foto do responsável pela retirada, atestado de óbito da pessoa sepultada e comprovação de responsabilidade pelo sepultamento, informando a destinação dos ossos. Para colocar os restos mortais em um ossuário, o familiar precisa pagar apenas uma taxa e esse serviço é feito. Entretanto, será necessário que alguém da família faça a regularização”, esclarece o gestor.