Com o objetivo de analisar o andamento dos serviços para buscar soluções que melhorem ainda mais a qualidade no atendimento, a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, acompanhada de equipe técnica, visitou o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD III Vida, no bairro América, para verificar o funcionamento da unidade e ouvir as demandas dos usuários e funcionários.
“Nesta visita, analisamos o andamento dos serviços para buscar soluções que melhorem ainda mais a qualidade no atendimento. O Caps AD III Vida serve para tratamento de usuários de álcool e outras drogas, e atende crianças, adolescentes e jovens de até 29 anos, funcionando 24 horas com leitos para acolhimento noturno que visam intensificar o Projeto Terapêutico Singular (PTS), de cada usuário do Caps, sempre que necessário”, explica.
Acesso ao Caps
Segundo a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial (Reaps), Camilla Martins, o acesso ao Caps é porta aberta e que o usuário é avaliado pela equipe multiprofissional ao chegar à unidade. Mas esta avaliação também pode ser solicitada através de pedido da família do usuário, que relata a história e a equipe, percebendo que é um caso de uso abusivo, poderá viabilizar uma avaliação domiciliar.
“Se o usuário não for tutelado, ele só poderá ser inserido no serviço por desejo próprio, e cabe aos profissionais utilizar estratégias sensíveis para dar suporte ao sujeito dentro de sua autonomia. Não existe uma fórmula ou um acompanhamento ideal, existe a realidade dos atravessamentos de cada um e as escolhas que fazemos. A oferta de cuidado, de escuta, para que possamos compreender, através da vinculação, de que forma este suporte será construído por nós e pelo sujeito autor de sua história é o caminho real”, enfatiza.
Rede de Atenção Psicossocial
A Reaps conta com seis Caps, sendo cinco tipo III e um infanto-juvenil; Os do tipo III funcionam em regime de plantão 24 horas, e o infanto-juvenil em horário comercial, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. Quatro dessas unidades atendem pessoas em sofrimento psíquico e transtorno mental e dois atendem casos decorrentes do uso abusivo de álcool e outras drogas. As unidades contam com equipes multiprofissionais compostas por psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, educadores físicos, entre outros profissionais.
