Prefeitura mantém diversas frentes de atuação no combate ao Aedes aegypti

Saúde
06/07/2023 17h00

Mesmo com a chegada da vacina da dengue, que começou a ser aplicada este mês no Brasil na rede privada, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), segue aturando em diversas frentes no combate ao Aedes aegypti, para prevenir e eliminar possíveis focos e criadouros do mosquito causador da dengue, zika e chikungunya.
 
Segundo o Ministério da Saúde (MS), embora aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina não será disponibilizada, no momento, no Sistema Único de Saúde (SUS) e nem incorporada ao Calendário Nacional de Vacinação.

De acordo com o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes, Jeferson Santana, todos os bairros da capital são contemplados com o cronograma de ações de combate ao mosquito, que acontecem semanalmente, às quais se somam os mutirões realizados aos sábados.

“As visitas domiciliares estão entre as ações realizadas diariamente, de maneira simultânea, em todos os bairros da capital. No primeiro quadrimestre deste ano, foram confirmados 185 casos de dengue em Aracaju, com dois óbitos; 152 casos de chikungunya e 20 de zika. Neste ano, já foram realizados 12 mutirões, contemplando 56 localidades e 643 quarteirões tratados, alcançando um total de 48.121 imóveis. Semanalmente, a SMS realiza visitas domiciliares, aplicação de fumacê costal e mutirões de limpeza”, explica.

Ações diárias e atendimento médico
Todos os dias, a população aracajuana tem acesso a uma ação do programa, sejam as visitas domiciliares com os agentes, orientando e eliminando os focos do mosquito, ou ainda a aplicação do fumacê costal. Dentro desse trabalho, ainda é possível receber informações sobre onde buscar atendimento quando apresentar sintomas.

“O atendimento médico para pessoas com sintomas suspeitos de dengue, zika ou chikungunya é ofertado em todas as Unidades Básicas de Saúde [UBSs], bem como a realização de teste sorológico para detecção do vírus. Casos mais graves são encaminhados para os hospitais municipais Fernando Franco e Nestor Piva”, enfatiza Jeferson

Bloqueios de transmissão e fumacê
Quando há notificação de casos de arboviroses em algum bairro da capital, as equipes  do programa realizam atividades para o bloqueio de transmissão, tratando os quarteirões daquela determinada localidade. Trata-se do cronograma de aplicação do UBV Costal (fumacê).  Juntamente às equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), outra atividade realizada é a aplicação de inseticida residual nas paredes externas de depósitos como os de recicláveis ou ferros-velhos.