Na manhã desta quinta-feira,3, teve início nova etapa do mapeamento das áreas de risco na capital sergipana. A ação envolve membros dos Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs) e a Defesa Civil de Aracaju, que integra a Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), para a realização do mapeamento participativo.
O cronograma deste mês teve início com visita às áreas mais sensíveis do bairro Jabotiana, onde há localidades com risco para inundação e para deslizamento de terra. Os dados coletados com auxílio dos moradores que integram o núcleo visam atualizar e detalhar o mapeamento utilizado pela Defesa Civil para análises e definição de medidas estratégicas.
"Esse mapeamento, realizado em parceria com os Nupdecs , favorece o acesso da Defesa Civil a algumas localidade, já que, como moradores, eles conhecem as áreas e, em muitos casos, as pessoas que residem em locais que precisamos acessar. Esse mapeamento auxilia na realização de ações que reduzem riscos e contribuem para a resiliência da cidade, diante de situações de anormalidade que venham a ocorrer", indicou o coordenador da Defesa Civil de Aracaju.
O coordenador do Nupdec Jabotiana, José Guedes, ressalta a importância desse trabalho. "Essa atuação em conjunto é de grande importância para a comunidade, pois auxilia na identificação de possíveis riscos, observados por nós que residimos na localidade. Essas situações passam a ter um olhar cuidadoso por parte da Defesa Civil, que realiza análise e monitoramento, para contribuir com a redução de riscos para a população", destacou o coordenador.
Para Claudionete Araújo, membro do Nupdec Jabotiana, os resultados do trabalho em conjunto, desde a formação do grupo, são perceptíveis. "Esse trabalho gera maior proximidade da comunidade com a Defesa Civil. Além de gerar maior conhecimento sobre as situações que demandam maior atenção no bairro. Também percebemos que as pessoas buscam os voluntários do Nupdec para solicitar apoio quando observam algo atípico, o que se torna um facilitador para prevenir riscos, já que temos contato direto com a Defesa Civil", indicou a voluntária.
Para o agente comunitário de saúde Maxuel Rezende, que integra o grupo de voluntários no bairro, o trabalho desenvolvido de forma conjunta é produtivo. "Esse mapeamento é muito importante para identificação, avaliação e monitoramento dessas áreas, com o intuito de evitar ou reduzir os riscos e danos em caso de desastres", considerou.
As ações ocorrem de maneira continuada para assegurar a integração das comunidades às ações de prevenção e apoio diante de situações adversas. Os Núcleos ampliam o alhar da Defesa Civil dentro das comunidades e asseguram que, diante de eventuais necessidades, haja uma rápida resposta, para redução de riscos à população.
