Como uma estratégia importante e essencial para o aperfeiçoamento do trabalho docente, a Secretaria Municipal da Educação de Aracaju (Semed) realizou a quinta Formação Continuada para professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. O encontro aconteceu entre os dias 18 e 19, sexta-feira e sábado, para um total de 580 profissionais.
A formação foi realizada pelo Centro de Aperfeiçoamento e Formação Continuada da Educação (Ceafe), em conjunto com o Departamento de Educação Básica (DEB). O secretário municipal da Educação, Ricardo Abreu, presente na formação, ressaltou os efeitos positivos de todo o trabalho conjunto da Semed para recomposição da aprendizagem, em que as formações se destacam como um dos eixos principais.
“Os professores estão fazendo uma revolução em que não têm dimensão do tamanho. Aracaju está na iminência de se transformar em umas das primeiras capitais do Brasil a alfabetizar 100% dos seus estudantes que terminam o segundo ano do Ensino Fundamental na idade correta. O Governo Federal lançou uma política para que o Brasil consiga cumprir essa meta em 2026 e nós estamos na iminência de atingir essa meta agora”, destaca.
De acordo com a professora e técnica da Coordenadoria de Ensino Fundamental (Coef), Renata Monteiro, a formação é um momento de troca entre os formadores e os professores, que discutem as metodologias essenciais para um bom ensino nos anos iniciais.
“O objetivo da formação é ajudar os professores a entender as habilidades que estão sendo trabalhadas no livro do Educaju de Língua Portuguesa e Matemática. É para poder explicar a eles a necessidade de seguir uma rotina e um planejamento que tenha as habilidades responsáveis por proporcionar um resultado melhor. O momento também é de tirar as dúvidas dos professores, porque é normal que eles tenham muitas dúvidas a respeito da metodologia. A maioria pensa que tem que seguir totalmente a metodologia que o livro sugere, mas na formação a gente explica que não é necessariamente isso e que eles podem fazer adequações de acordo com a turma e com as necessidades dela. Aqui a gente mostra que o professor tem essa autonomia, que eles têm liberdade de trabalhar de acordo com a necessidade de cada aluno”, explica Renata.
Sendo uma das formadoras, a professora Sherina Carlla Tavares ressalta que a formação é uma prática reflexiva e de padronização, ainda que se incentive a autonomia dos docentes.
“Na ação, nós estamos trabalhando a escrita e a geometria na Matemática. A metodologia utilizada é a prática e reflexiva, porque nós fazemos com que eles pensem e reflitam sobre essa prática e coloquem no papel aquilo que eles podem levar para sua sala. Na ação, os professores estão participando de forma efetiva, já que a gente faz um estímulo a partir das vivências deles, para que eles possam contribuir com suas próprias experiências, porque aqui é uma formação de contribuição, onde vamos há trocas”, informa.
A professora do primeiro ano, Rosângela Nascimento, satisfeita com a formação, declara que se sente mais confiante para estar em sala de aula após os ensinamentos.
“O primeiro contato foi muito proveitoso, está sendo muito ampliador. Como trabalhamos no primeiro ano, estamos iniciando a alfabetização e, com a formação, percebo que, talvez, a gente esteja preso no nosso planejamento. Hoje, com a aula, ampliei minha visão de alfabetizar as crianças. As informações passadas explicam que o professor poder ter uma autonomia dentro da sala de aula, que pode se adequar à sua turma. Hoje, saio mais confiante e atualizada, porque a formação fez toda diferença”, afirma a professora.
