Nesta terça-feira, 22 de agosto, Dia do Folclore Brasileiro, a plataforma AjuPlay apresenta uma programação única para celebrar a riqueza da diversidade cultural sergipana. Com uma seleção que vai das artes visuais ao documentário, a Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), busca proporcionar à população uma experiência educativa e envolvente, explorando as tradições e manifestações que compõem o folclore regional.
A data é dedicada à valorização e preservação das tradições culturais, lendas, mitos e manifestações populares que compõem o folclore do Brasil. Essa data marca a importância de reconhecer a transmissão, de geração a geração, das expressões artísticas, danças, músicas e festas que refletem a identidade de cada região do país.
A plataforma AjuPlay disponibiliza ao público os catálogos de artes visuais “Êxodo”, dos artistas Gabi Etinger e Victor Balde; “Tarô Brasilêro", de Breno Loeser; e “Horácio Hora - De Mundo Afora", de autoria de Elias Santos. Também é possível apreciar o espetáculo cênico “O Baile de Cheiroso”, e a série documental “O Cangaço Vive”.
Segundo o presidente da Funcaju, Luciano Correia, as produções audiovisuais na AjuPlay mostram como a cultura popular é rica e diversificada. “O AjuPlay é uma ferramenta de streaming que permite à sociedade conhecer não só a história da cultura popular, mas também as produções de artistas sergipanos, que fazem questão de mostrar como é as manifestações culturais e folclóricas no estado”, comenta.
Primeiro serviço de streaming voltado à cultura em Sergipe, o AjuPlay foi lançado no dia 17 de março de 2021, pela Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), com objetivo de proporcionar aos aracajuanos o acesso à cultura e ao entretenimento, sem sair de casa. A plataforma também visa fomentar a difusão e valorização do trabalho dos artistas sergipanos.
Confira as sinopses do nosso catálogo:
O Baile de Cheiroso - Mamulengo de Cheiroso
A história se passa em um povoado de Sergipe onde o cheiroso, nosso narrador de costume, é surpreendido pelo diabo que o desafia e apronta várias situações a serem superadas, terminando num grande baile junino com a viúva. A música, a dança e a poética popular é o que costura todo o espetáculo.
Texto: O baile de Cheiroso. Autora: Aglaé Fontes. Direção: Gustavo Floriano.
O Cangaço Vive - Vitor Curvelo
82 após a morte de Lampião o cangaço continua vivo nas pesquisas, religiosidade, cultura e no turismo, sendo fonte de renda primordial de alguns municípios sergipanos. O cangaço fez incluir as cidades de Porto da Folha, Poço Redondo e Canindé de São Francisco, no estado de Sergipe, como importantes destinos turísticos brasileiros. Nessa websérie de quatro capítulos, vamos adentrar nessa afirmativa: “O cangaço vive!” e mostrar como, tantos anos depois, ele ainda movimenta a cultura e a economia.
Tarô Brasilêro – Breno Loeser
O Tarô Brasileiro traz ilustrações de Breno Loeser, que contam a história da cultura brasileira por meio de arcanos maiores, presentes em cartas de Tarô, baseados em personagens folclóricos, religiosos, políticos e lugares do Brasil.
Êxodo – Gabi Etinger e Victor Balde
Em sua etimologia, Êxodo significa emigração, saída. Neste encontro de Gabi Etinger e Victor Balde, em que ambos tratam de gravuras, a primeira com a xilo e o segundo, com fotografia; há um estreito diálogo entre as linguagens em questão. Podemos até afirmar que elas “migram”, uma para o universo da outra.
Horácio Hora, De Mundo Afora - Elias Santos
Elias Santos homenageia Horácio Hora por meio de xilogravuras. Esta série representa de forma gráfica um homem além do tempo, um Horácio Hora mundo afora. Entre esculturas, desenhos, aulas e viagens, as goivas e madeira estavam presentes e surgiram Horácios e mais Horácios, de acordo com o escultor.
