Quarta Cultural apresenta histórias de folcloristas sergipanos na Biblioteca Ivone de Menezes

Cultura
30/08/2023 10h50

Histórias e curiosidades sobre o folclore sergipano puderam ser conhecidas entre a criançada que participou da Quarta Cultural, iniciativa realizada pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), nesta quarta-feira, 30, na Biblioteca Pública Municipal Ivone de Menezes Vieira, localizada no conjunto Augusto Franco, bairro Farolândia. O evento envolveu alunos da Escola Municipal Professora Maria Vitória Costa Santos, de Nossa Senhora do Socorro, em uma roda de conversa sobre os folcloristas Mário Cabral e Sílvio Romero.

Mário e Silvio foram sergipanos notários não só no estado, mas no Brasil, que contribuíram para a área de pesquisa. O primeiro, fez seus estudos focados no folclore infantil em Aracaju, com classificações das brincadeiras, cantigas e crendices. O segundo, pioneiro do estudo sobre folclore, aprofundou pesquisas em tradições, lendas e mitos, e é reconhecido nacionalmente.

A coordenadora da Biblioteca Ivone de Menezes Vieira, Verônica Cardoso, ressalta a importância da ação cultural para conhecer sobre folcloristas sergipanos que contribuíram com a área. “Estamos encerrando o mês do Folclore, e nada melhor do que fazer a Quarta Cultural voltada para a temática, para apresentar aos alunos sobre as histórias que fazem a cultura popular”, explica Verônica.

A professora Cenira Soy, que ministra aula para alunos do ensino fundamental, organizou a ida dos alunos da Emef Professora Maria Vitória Costa Santos à Quarta Cultural. “É fundamental que eles conheçam sobre a história de folcloristas. Trabalhamos na sala de aula e estamos aqui para reforçar, além das crianças terem contato com o espaço da biblioteca, que é muito importante”, comenta.

Além de ouvir sobre a história dos folcloristas e suas contribuições, os alunos tiveram a chance de fazer atividade de leitura sobre o material. A participação das crianças emocionou a professora. “É o primeiro momento que eles estão lendo assim, numa roda de conversa, estão se esforçando. É muito bom fazer eles acreditarem que podem ser leitores”, finaliza Cenira.