Com o objetivo de facilitar o acesso a serviços socioassistenciais aos moradores da capital, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria da Assistência Social, realizou nesta quarta-feira, 30, mais uma edição do Projeto Assistência Social Presente, levando os serviços de Políticas de Transferência de Renda e Habitação, do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Antônio Valença, para a comunidade do bairro Areia Branca.
Durante a ação, a população tem acesso aos serviços e projetos promovidos pela Assistência Social, como inserção e atualização do Cadastro Único (CadÚnico) para acesso ao Programa Bolsa Família (PBF) e demais programas e projetos do Governo Federal, Estadual e Municipal, encaminhamentos ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), além do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), que são executados pelos Cras de referência.
Para a coordenadora de Políticas de Transferência de Renda, Yolanda de Oliveira, o projeto Assistência Social Presente é uma ação de grande êxito, pois chega mais próximo da população que não possui recursos para se deslocar até os equipamentos da Assistência Social.
"Quando realizamos essas ações na antiga Zona de Expansão, sempre há um grande número de pessoas que procuram os serviços devido à distância dos equipamentos da Assistência Social. Então, além de trazer informações e serviços que são prestados pelo Cras, é uma forma da Assistência Social estar garantindo direitos aos seus usuários. Foram distribuídas mais de 150 senhas e durante a triagem identificamos que a maioria das pessoas vem para realizar atualização cadastral que é necessária a cada dois anos, também para saber o motivo do benefício estar bloqueado ou se já foi liberado", explica.
Yolanda pontua ainda que as ações são intensificadas nessa região da cidade devido ao alto índice de desatualização cadastral, verificado através de levantamentos realizados pela coordenadoria. "Cada vez que uma família muda de endereço, a criança muda de escola, um membro da família falece ou um novo membro chega à família, esse cadastro precisa ser atualizado e damos orientações sobre o BPC para aquelas famílias que possuem idosos a partir dos 65 anos e pessoas com deficiência de todas as idades e que tenham uma renda per capita de um quarto do salário mínimo", completa.
População assistida
Além do projeto municipal, a ação integra os mutirões do Programa de Fortalecimento Emergencial do Atendimento do Cadastro Único no Sistema Único da Assistência Social (Procad-Suas), que propõe a ampliação de atendimentos para territórios mais distantes dos equipamentos socioassistenciais, com o objetivo de fazer uma busca ativa de famílias que se enquadram no perfil de assistidos e ainda não acessaram o CadÚnico.
A ajudante de cozinha Giovana Caroline Martins aproveitou a ação no bairro para se informar sobre o seu benefício do Bolsa Família. “Eu acho muito bom, porque eu estava querendo ir a semana toda no Cras e não podia porque estava trabalhando, e já que veio para o bairro onde moro, fica bem mais fácil pra gente, por questão de ter que pegar dois ônibus para chegar até o Cras, daqui que chegue lá, ser atendido e tudo mais. Mas é uma ação muito importante pra comunidade, já ajuda bastante”, diz.
A dona de casa Evellyne Dacvine Santos tem duas filhas pequenas e, com a possibilidade do atendimento próximo de casa, aproveitou para fazer o cadastramento no CadÚnico para ter acesso ao Programa Bolsa Família, já que se encontra desempregada. “Vim fazer o primeiro cadastro do CadÚnico e do Bolsa Família, aproveitar que vocês estão aqui e já fazer os dois. Eu tenho duas filhas e aí imagine como seria para se deslocar, procurar com quem deixar as crianças, então é essencial pra gente não ter que se deslocar até a Farolândia para poder resolver alguma coisa, é muito bom pra nós moradores”, afirmou.
O autônomo Manoel Doges Tenório da Silva, 66, parabenizou o atendimento. “Tenho 66 anos e não estou aposentado ainda e aí vim ver se eu vou receber o Bolsa Família. O atendimento foi excelente, nota dez. Desse jeito a gente é melhor atendido e é bem perto de casa, a pessoa não precisa se deslocar, pagar condução, é muito bom”, conta.
Para Silvana Aparecida da Silva Santos, que está desempregada, foi uma oportunidade de fazer seu cadastro para os programas de transferência de renda do Governo Federal, Estadual e/ou Municipal. “Vim em busca do Bolsa Família, como estou desempregada e não tenho registro em carteira, fica um pouco difícil, também pela idade, pois vou fazer 60 anos. É ótimo ter essa ação no bairro, porque no meu caso às vezes não tenho dinheiro para condução e estando perto de casa fica bem melhor, ajuda bastante e o atendimento foi ótimo, os atendentes estão de parabéns”, pontua.
