O Núcleo de Logística (Nulog) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está otimizando seus serviços. Com um novo olhar sobre a função da logística, a coordenação do Nulog informatiza o sistema de troca de informações e aplica novos modelos de gestão. Estamos executando tecnologias duras, mas nosso objetivo maior está voltado para a assistência à população, afirma a coordenadora do Nulog, Maria da Natividade Abreu da Costa. Com o novo sistema de gestão, a coordenadoria de logística saberá, por exemplo, quanto cada unidade de saúde custa para a SMS. Nossa aproximação com a atividade-fim é maior, o que nos proporciona um controle preciso e a uniformidade das ações, ressalta Natividade. Antes, os pedidos eram feitos via telefone. Agora, as solicitações são realizadas por meio de um sistema informatizado e em rede. Isso representa ganho de tempo, mais controle e precisão nas ações, já que todos os documentos são impressos, e redução de custos sem causar desassistência, destaca a coordenadora. Segundo ela, os profissionais do Nulog passaram a trabalhar com o conceito de artéria, já que a logística precisa suprir as necessidades das unidades (órgãos) para que elas possam trabalhar a contento. Maria da Natividade explica que, para que esta idéia funcione, é necessário que a equipe do Nulog esteja preparada para enfrentar os desafios diários. Dentro de uma instituição, a parte mais importante são os recursos humanos. O material humano deve estar voltado para objetivo da logística, para a missão de cada setor, comenta. De acordo com ela, o Nulog conta hoje com um Sistema de Almoxarifado, com uma equipe de padronização e outra de recebimento. Também vamos continuar a desenvolver novas estratégias e tecnologias, sempre com a participação de todos os atores envolvidos com a logística, revela. A Logística conta hoje, inclusive, com circuito interno e externo de TV, contribuindo para sua segurança. Medicamentos Segundo a coordenadora do Nulog, algumas situações que a logística tem vivenciado e enfrentado dizem respeito a causas externas à secretaria, como problemas internacionais decorrentes da escassez de matéria-prima para produção de medicamentos. Este problema não é de Aracaju ou do Brasil, mas está ocorrendo no mundo inteiro. Temos que conversar com o povo para que ele entenda que não se trata de uma situação de desorganização, mas que nós estamos sofrendo por causa de uma questão internacional, enfatiza.