Maternidade Lourdes Nogueira presta atendimento sob viés humanizado e igualitário

Agência Aracaju de Notícias
01/11/2023 13h12
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Após 6 meses de funcionamento, a Maternidade Municipal Lourdes Nogueira (MMLN) continua cumprindo com seu principal objetivo: trabalhar sob a perspectiva da realização e incentivo ao parto normal e humanizado das gestantes e seus bebês. Para isso, o complexo materno-infantil, o primeiro da rede municipal, possui um centro voltado justamente para esse fim, que é o setor de pré-parto, parto e pós-parto (PPP). 

A diretora-geral da MMLN, Rita de Cássia Leal, explica que, independente da via de parto, seja natural ou cesariana, a humanização da assistência é garantida e o suporte para a mãe e para a família também.

“O parto humanizado, prioritariamente, seria o parto normal, com as boas práticas de atenção e esperar que seja um evento natural. Mas isso não significa dizer também que o parto cesariano não pode ser um parto humanizado. O que vai determinar é a condição clínica do binômio, mãe e bebê. Porque, às vezes, a gente tende a vincular a humanização apenas ao parto normal, e não é. Forçar um parto normal, sem a mãe ter condição, trazendo um risco para o bebê, traz a desumanização, e essa não é a forma que trabalhamos”, frisa Rita.

De acordo com a coordenadora de enfermagem do centro de parto normal, Emanuelle Moura, o parto normal garante mais segurança tanto para a gestante, que consegue ter uma recuperação mais rápida e menos dolorida, quanto para o bebê, que consegue se adaptar ao meio externo com mais facilidade. Segundo a coordenadora, a maternidade Lourdes Nogueira possui uma estrutura física que permite essa humanização e assistência.

“Aqui, a mulher consegue vivenciar esse trabalho de parto da melhor forma possível, respeitando a sua individualidade, o seu protagonismo, tendo na sua estrutura equipamentos que favoreçam métodos não farmacológicos de alívio da dor. A gente tem banheira com água quente, que faz o banho de imersão, que alivia a dor do trabalho de parto. Temos uma equipe multiprofissional com fisioterapeuta, que vê a movimentação da mulher e ajuda realmente nesse trabalho de parto. Então, é toda uma estrutura física e de equipe também preparada para dar a melhor assistência a esse parto”.

Além disso, a enfermeira fala sobre a importância da participação do acompanhante nesse momento tão marcante na vida de uma mãe. “A participação do acompanhante no trabalho de parto fortalece a família, o parto humanizado possui muitos aspectos importantes que fazem com que a literatura incentive realmente o parto normal. Toda a nossa assistência é baseada em evidências científicas, que são seguras para a assistência. Eu sempre falo que começa com os profissionais acreditando nisso, estando bem informados e atualizados do que a gente tem de atual em relação à assistência ao parto normal ", diz.

Jussimara Santos Silva, que deu à luz a sua filha Yster dos Santos no dia 17 de outubro, afirma ter recebido um atendimento diferenciado. “Assim que cheguei na maternidade, eu tive um excelente e maravilhoso atendimento. Não é a primeira vez que estou tendo bebê, mas é a primeira vez que recebo tanta atenção. Eu cheguei com poucas contrações, só algumas cólicas mesmo, mas logo fui encaminhada para sala de observação, fiz exame de toque para saber com quantos centímetros de dilatação eu estava, tive acompanhamento de uma fisoterapeuta, onde fiz aquelas atividades com a bola, os profissionais foram atenciosos e falaram comigo sobre o parto normal. Cheguei na maternidade na segunda-feira e tive minha neném às 08h28 do dia seguinte, terça-feira”, diz contente.