Segue até este domingo, 3, o Festival do Caranguejo, que este ano acontece na Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia, das 17h às 22h. O evento iniciado na última quinta-feira, 30, é uma realização da Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria do Turismo (Setur), com a execução do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Seccional Sergipe (Abrasel/SE). Além de ser um evento que promove a culinária regional, com um dos elementos mais famosos da gastronomia aracajuana, o Festival fomenta o turismo, a cultura e a geração de renda.
Enquanto o público se delicia com a variedade de criativos pratos à base do caranguejo, shows musicais dão um brilho especial ao evento, através de uma programação elaborada pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju). “Trabalhamos muito com nossos parceiros, a Fecomércio e a Abrasel, para oferecer o melhor ao público. Buscamos uma programação com muitos atrativos para gerar uma linda festa, com muita segurança, e contamos com a parceria da Funcaju, que sempre é uma importante parceira em nossos eventos”, diz o secretário Jorge Fraga.
O músico Silvio Rocha encantou o público com um repertório feito especialmente para o Festival. Ele parabeniza a gestão municipal pela realização do evento, não só para a promoção da culinária local, mas, também, pela oportunidade que abre para os artistas locais poderem apresentar seus trabalhos. “Com este Festival, a Prefeitura movimenta toda a cadeia artística musical, aqui temos os músicos, os operadores, o pessoal de apoio, iluminadores, são muitos profissionais envolvidos neste trabalho. Então, o Festival é bom para os artistas da terra e também para fomentar o turismo”, observa o artista.
O casal Carla Rêgo e Wairã Prates são moradores do bairro Atalaia e considera importante a realização de eventos no local para oferecer opções de entretenimento para a população e para os visitantes que chegam na cidade. “É muito bom a Prefeitura realizar uma ação dessas, movimentando a cultura, o comércio e a gastronomia. A gente está vendo aqui muitos turistas apreciando tudo, inclusive, estamos aqui com amigos que escolheram Aracaju como a segunda casa para passear”, disse Carla Rêgo.
Os amigos referidos por Carla Rêgo são Lilian Augusto e Leonardo Marques. Eles são cariocas e há anos moram em Miami, na Flórida, nos Estados Unidos, e não esconderam o encantamento com a cidade e com o evento. “Estamos achando tudo muito espetacular, está tudo muito lindo. Está com cara de ‘christmas market’ [feirinha de natal], sendo que bem personalizada com o carro-chefe que é o caranguejo. Vocês estão de parabéns”, enalteceu Lilian Augusto, acrescentando que está fazendo muitos registros de vídeo para mostrar Aracaju aos amigos norte-americanos.
Dona Edivânia dos Santos Barreto aproveitou o espaço kids montado no festival e trouxe as netinhas Soraya, Pérola, Valentina, Sara e Joana para se divertirem nos brinquedos infláveis e elogiou a organização do festival. “Foi muito bem pensado este espaço aqui, a gente traz as netinhas pra brincar e também aproveitar esses pratos gostosos feitos com caranguejo, tudo com bastante segurança, estou gostando muito”, disse a vovó.
Com o movimento da criançada, o ambulante Cláudio Romero Barreto aproveita para vender algodão-doce, bolas e foguetinhos. “Muito bom esse Festival. A gente tem uma motivação a mais para vender nossos produtos e garantir um dinheirinho para levar pra casa. Estou ficando com uns 250 reais livres por noite”, comemora.
Além dos brinquedos para a criançada, a variedade de pratos e os shows musicais, a programação do Festival do Caranguejo também abre espaço para ação de educação ambiental. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) levou para o palco do Festival o projeto “A arte de semear” apresentando a esquete teatral Bodega do Caju.
“Nessa esquete, a gente tenta trazer à tona a importância da valorização da nossa cultura local e também a questão de cunho ambiental. Para ter Festival do Caranguejo, é fundamental proteger os manguezais. Sem manguezal preservado, a gente não tem caranguejo para consumir e para comercializar”, alertou o analista ambiental da Sema, Luciano de Góis Santos.
