Prefeitura orienta sobre sintomas e atendimento para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Saúde
01/02/2024 11h41

O combate e o controle do Aedes aegypti são pontos de constante atenção por parte da Prefeitura de Aracaju, que atua por meio de uma força-tarefa que conta com diversos órgãos municipais. Por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o planejamento e execução das ações têm como foco primordial e direto o cuidado com a vida das pessoas. Para tanto, a SMS alerta a população sobre sintomas de doenças transmitidas pelo mosquito e orienta a respeito do atendimento prestado pela rede municipal nestes casos. 

O Aedes aegypti é o vetor transmissor da dengue, zika e chikungunya, e os sintomas entre as doenças são semelhantes, o que serve de alerta para a população, como reforça a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Taise Cavalcante. 

“A dengue clássica apresenta sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, náuseas, vômito e coceira no corpo. Já a chikungunya tem sintomas parecidos com os da dengue, porém com dores mais intensas nas articulações, e a zika tem como sintomas característicos as manchas vermelhas no corpo, coceira, febre baixa e dor de cabeça”, aponta a diretora.

Segundo a coordenadora da Rede de Atenção Primária (Reap), Anne Sousa, a Prefeitura de Aracaju assegura à população o atendimento médico em todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) da capital, neste caso a partir do primeiro dia de manifestação de sintoma, bem como a realização de teste para detecção do vírus. Os casos mais graves, por sua vez, devem ser encaminhados para os Hospitais Municipais Fernando Franco e Nestor Piva.

“O teste sanguíneo é capaz de detectar o vírus nos primeiros sete dias de infecção, detectando se é uma das três arborivores. Realizado o exame, as unidades enviam o material coletado para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe [Lacen]. É muito importante que, ao notar sintomas como febre, dores nas articulações e manchas avermelhadas no corpo, a pessoa busque atendimento médico nas unidades. Observar as primeiras 48 horas do início dos sintomas é essencial e, caso os sintomas se tornem mais intensos ou novos sintomas apareçam a orientação é retornar à unidade para uma nova avaliação médica”, alerta Anne.

MonitorAju
As equipes do MonitorAju e da Vigilância Epidemiológica iniciam o monitoramento de pacientes com suspeita de dengue, zika e chikungunya que foram notificados por estabelecimento de saúde durante a semana, e aos finais de semana e feriados, pelo Centro de Informação Estratégica de Vigilância em Saúde da Vigilância Epidemiológica.

“O monitoramento é uma forma de acompanhar os pacientes antes que o resultado da doença seja disponibilizado. A equipe da Saúde de Aracaju liga para monitorar os pacientes do primeiro ao sétimo dia dos sinais e sintomas dessas doenças, fazendo perguntas sobre sinais e sintomas, além de orientar sobre as doenças. Os pacientes monitorados são aqueles que procuraram a unidade de saúde e foram notificados com suspeita de dengue, zika e chikungunya e, consequentemente, passaram pela coleta do exame. O objetivo é manter a assistência ao paciente enquanto aguarda o resultado do exame ser disponibilizado pelo Lacen”, ressalta Taise.

Dados
Ao longo de 2023, foram realizados 35 mutirões de combate ao Aedes aegypti pelos bairros com maiores índice de doença em Aracaju, aos sábados, com o apoio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos, gerando um impacto positivo, orientando a população e conseguindo fazer visitas em locais que, durante a semana, estão fechados. 

Como parte integrante do plano de ação para combater as arboviroses desenvolvidas a partir da picada do mosquito Aedes aegypti, o Fumacê Costal, executado pelos agentes de endemias da Saúde de Aracaju, percorreu todos os bairros, alcançando e protegendo 144.980 mil imóveis; Também foram realizadas 777.027 mil visitas domiciliares e seis LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti). Em uma ação com a parceria do Governo do Estado, o carro fumacê percorreu seis bairros com maiores índices de infestação e notificação de arboviroses da capital.