Aedes aegypti: Prefeitura realiza bloqueio de transmissão no bairro São José

Saúde
19/02/2024 12h56

Como forma de reforçar o trabalho de combate ao Aedes aegypti na capital, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realiza ações estratégicas em locais com grande concentração de pessoas, com o objetivo de fazer o bloqueio das doenças e evitar a proliferação da dengue, zika e chikungunya. Nesta segunda-feira, 19, os agentes de endemias iniciaram a realização do bloqueio de transmissão, que segue até a próxima sexta-feira, 22, no entorno de onde acontecerá o Carnaval do Carro Quebrado, no bairro São José.

De acordo com o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), Jeferson Santana, o trabalho é preventivo e será realizado em 16 quarteirões, abrangendo aproximadamente 570 imóveis do bairro São José.

“Nesta estratégia de bloqueio de transmissão, nossos agentes tratam determinados quarteirões de uma localidade, que concentrará um grande fluxo de pessoas, para eliminar o mosquito e também diminuir a possibilidade de transmissão. Como o bloco carnavalesco atrai muitas pessoas, queremos intensificar as ações com o fumacê costal”, destaca Jeferson.

Fumaçê costal
A aplicação do Tratamento a Ultrabaixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê costal, é um trabalho preventivo e neste momento será realizado em locais que receberão grande número de aracajuanos e turistas.

“O produto, bem como a forma com ele é usado pelas equipes técnicas da SMS, não causa risco para a saúde da população. Nossa equipe é formada por oito pessoas que atuam em duplas, das 17h às 19h, horário em que ocorre maior movimentação vetorial do mosquito. Após a aplicação, o inseticida fica no ar cerca de uma hora e trinta minutos, tempo suficiente para entrar em contato com os mosquitos, principalmente as fêmeas, que são as transmissoras das doenças”, explica o gerente.

Colaboração da população
O gerente ressalta que o apoio da população é fundamental nesse trabalho de prevenção e combate ao mosquito. Ele reforça, ainda, que as ações municipais não diminuem a responsabilidade do cidadão, que precisa ficar atento ao acúmulo de água em suas residências.

“Orientamos o morador a fazer uma busca detalhada no imóvel para que, numa possível identificação de algum risco, ele possa fazer o controle. A mudança entre sol e chuva, geralmente, leva ao acúmulo de água, daí, é importante que o morador perceba essa característica do depósito e elimine. O mosquito se desenvolve, principalmente, em locais com água parada e limpa. Então, é necessário que a população redobre a atenção e evite que a água fique parada porque ali pode se tornar um possível criadouro e um foco de mosquito”, frisa Jeferson.