Prefeitura avalia e monitora ações de campo para controle de zoonoses

Saúde
20/02/2024 13h42

Mesmo que a capital sergipana não esteja passando por uma epidemia de dengue, como ocorre, neste momento, em alguns estados brasileiros, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), segue em constante atenção sobre as ações no controle do mosquito Aedes Aegypti. Por isso, nesta última segunda-feira, 19, aconteceu uma reunião estratégica de avaliação e monitoramento das ações de campo do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Aracaju.

O momento reuniu a equipe técnica dos programas de controle não somente das arboviroses (dengue, zika e chikungunya), mas de leishmaniose, esquistossomose, raiva animal, animais peçonhentos e outros serviços que envolvem o combate de doenças transmitidas também por animais sinantrópicos que, comumente, vivem nas ruas e em praças públicas.

A diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Taise Cavalcante, destaca que o encontro fundamenta-se, sobretudo, sobre a atual situação do Brasil em relação à epidemia da dengue registrada em algumas regiões.

“Fizemos uma avaliação de equipe, resultados e indicadores, o que podemos acrescentar, ainda neste ano, enquanto indicador de avaliação das ações desenvolvidas para que possamos levar para a comunidade todo o trabalho e o resultado na qualidade da assistência e dos números de casos notificados de zoonoses. Além disso, avaliamos a ação intitulada Zoonoses na Comunidade, que ocorre todas as sextas-feiras e leva aos bairros serviços de vacinação, realização de exames e orientações”, relata Taise.

Atualmente, a Saúde de Aracaju está esforçada em notificar os casos da dengue, zika e chikungunya, pois a partir da recepção dessa informação pelas equipes de saúde, a pasta intensifica as ações de bloqueio do mosquito Aedes Aegypti diretamente na localidade identificada. Para tal, diferente da recomendação para as pessoas com suspeita de covid, não ficar em casa e procurar uma unidade de saúde é a principal orientação para quem apresenta sinais e sintomas da dengue, zika e chikungunya.

“Todo paciente que apresentar sinais e sintomas semelhantes aos da dengue, zika ou chikungunya, como dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, vômitos, diarreia, manchas vermelhas no corpo, precisa procurar um profissional de saúde, seja na unidade básica ou hospital, para ser avaliado. Caso o profissional suspeite que o quadro do paciente se trata de uma das doenças transmitidas pelo Aedes, ele fará uma notificação. É importante que essa informação chegue até a Vigilância Epidemiológica para desencadear ações de campo para controle do vetor. Vale lembrar que quando não cuidada, um caso leve de dengue pode evoluir  para a forma grave em apenas cinco dias”, acrescenta a diretora.  

Essas ações já são realizadas diariamente nos bairros de Aracaju, no entanto, a partir da observação de casos notificados das arboviroses, ações a exemplo de fumacê costal, que aplica produto para bloqueio a 300 metros ao redor do local onde a pessoa notificada como caso suspeito mora ou trabalha. Além disso, os mutirões de combate ao Aedes realizados pelos agentes de endemias aos sábados também são reforçados.