Canais de denúncias auxiliam no combate ao Aedes aegypti em Aracaju

Agência Aracaju de Notícias
05/04/2024 11h30

O combate ao Aedes aegypti não para em Aracaju. Diversas ações vêm sendo intensificadas pela Prefeitura, por meio de um trabalho intersetorial envolvendo as secretarias municipais da Saúde (SMS), Educação (Semed), Defesa Social e da Cidadania (Semdec) e a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). De maneira estratégica, a gestão municipal dá seguimento ao plano de combate por meio da campanha Aracaju contra a Dengue, visando, cada vez mais, identificar possíveis focos. No entanto, para que a luta seja ainda mais efetiva, é fundamental que haja a participação da população.

Uma das medidas adotadas pela gestão municipal é a implantação de canais de denúncia para que os cidadãos possam contribuir com o combate. Seja de forma online ou por telefone, a população pode contatar os setores responsáveis para que os agentes de endemias cheguem a mais focos do mosquito, diminuindo, assim, a proliferação do vetor na cidade.

De janeiro até o momento, já foram registradas 100 ligações nas ouvidorias através da central telefônica da SMS. Além disso, o formulário de denúncias online, disponibilizado em fevereiro deste ano, onde os cidadãos podem se cadastrar, preencher os dados necessários e anexar fotos ou vídeos de possíveis focos, já recebeu 59 denúncias. As demandas da população pelos canais de denúncia continuam chegando à Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com a pasta, quando a denúncia é recebida, é feita a verificação do caso, onde a equipe analisa se há a necessidade de ir ao local, para então, em um prazo de uma semana, os agentes de combate às endemias daquela região serem enviados. Se for constatado que não há essa necessidade, em casos mais simples, o cidadão recebe uma orientação instantânea dos profissionais qualificados, e dessa forma o trabalho é feito em conjunto com a comunidade.

O gerente do Programa Municipal de Combate à Dengue, Jeferson Santana, explicou o processo realizado após o cidadão contatar o órgão, destacando como as equipes agem de forma rápida e eficiente.

“As vezes é tão simples e fácil que a pessoa de casa mesmo pode resolver o problema e não precisa que um agente de combate às endemias vá lá para verificar a situação. Mas, se houver a necessidade, se na nossa observação for necessário a visita e inspeção do agente de combate às endemias, encaminhamos essa demanda para a equipe daquela área que fez a denúncia, e aí o agente faz a inspeção e vai verificar aquele problema, se é um foco do mosquito ou se é um criadouro para fazer a eliminação e a destruição. Essas respostas geralmente acontecem em um período muito curto, em pelo menos uma semana a gente já está dando uma resposta para as pessoas, salvo aquelas demandas que requerem uma atenção maior. Às vezes o proprietário do imóvel não foi localizado, então tem um pouco mais de demora, porque nós vamos em busca de tentar localizar o proprietário. Mas, se não for o caso, se for tudo tranquilo, rapidamente a gente manda a equipe para suprir essa demanda de forma rápida e para que a inspeção seja realizada e o foco ou o criadouro seja eliminado”, informou.

Jeferson Santana ressalta a importância da participação da população no combate do Aedes aegypti, que é um transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya. Segundo ele, é fundamental que os cidadãos denunciem, solicitem a visita e busquem as orientações necessárias para que haja o bloqueio da proliferação do inseto. 

“É muito importante que a denúncia aconteça, porque as vezes as pessoas estão do lado de um foco do criadouro do mosquito e o agente de combate às endemias não chegou ainda por estar trabalhando em outro ponto do bairro. Então essa participação popular é muito importante porque faz com que a gente consiga chegar nesses locais que possam ter um foco do mosquito de uma forma mais rápida”, disse.

Canais de denúncia

A população também pode registrar denúncias de focos ou casos suspeitos do Aedes aegypti por meio da Ouvidoria da Saúde, pelo e-mail saúde.ouvidoria@aracaju.se.gov.br, enviando fotos e vídeos dos locais com focos ou, ainda, pela central de telefone 0800 729 3534, opção 2; pelo formulário digital, ou do MonitorAju, pela mesma central, clicando na opção 1.