Escola Oficina de Artes Valdice Teles inicia oficina especial Cinema Como Negócio

Cultura
19/04/2024 15h10

Com o objetivo de fomentar ações de incentivo ao mercado audiovisual aracajuano, a Prefeitura Municipal de Aracaju, por intermédio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), iniciou nesta semana as aulas da oficina especial Cinema Como Negócio: fazendo um curta e gerando receita. Ministrada pelo realizador audiovisual, André Aragão, a oficina é uma oferta da Escola Oficina de Artes Valdice Teles. Com duração de quatro semanas, as aulas ocorrem toda terça e quinta-feira na Sala Multimídia Tarcísio Duarte, espaço da Biblioteca Municipal Ivone de Menezes.

O objetivo da oficina é transmitir conhecimentos técnicos sobre o mercado cinematográfico, ensinando como os alunos podem gerar renda a partir da produção audiovisual. Para tal, as aulas abordam desde as etapas de produção, como noções de fotografia e roteiro, até a circulação do produto.

“A Escola Valdice Teles tem aberto novas frentes de abordagem das linguagens artísticas, incluindo o Cinema, de forma geral, nas várias oficinas e cursos que temos realizado. Mas a oficina de Cinema Como Negócio é uma especialidade nova, que discute os aspectos de financiamento, comercialização e circulação, entre outros itens. São por iniciativas como essa que a escola Valdice Teles tem alcançado cada vez mais relevância no setor cultural e na sociedade sergipana", destaca o presidente da Funcaju, Luciano Correia. 

Para o diretor cinematográfico, André Aragão, responsável por ministrar as aulas, a oficina é uma iniciativa significativa para a área audiovisual de Aracaju. “Estamos vivendo um momento muito frutífero para o audiovisual aqui em Sergipe. Por isso esta oficina é interessante para as pessoas aprenderem o que fazer com o resultado do que elas produzem. Além de aprender como e produzir sem ter tanta experiência, como  criar um produto interessante e mantê-lo na ativa durante vários anos, gerando receita e transformando o audiovisual em parte efetiva da cadeia produtiva”, considera o diretor.

No decorrer das aulas são introduzidos conceitos de cenografia, sonorização, além de referências e dicas trazidas pelo diretor de cinema. “Eu trouxe exemplos, referências, formas de trabalhar com pouco recurso, já que vivenciei coisas que podem ajudar as pessoas a cortarem etapas, explicando os melhores caminhos. Então não é apenas uma oficina, é um compartilhamento de experiência que eu procuro trazer para quem está interessado em seguir no audiovisual ", esclarece André.

A comediante  Agnes Sandini, que produz esquetes humorísticas de forma independente, encontrou na oficina a oportunidade de aperfeiçoar suas produções. “ Como comediante e cinéfila, eu precisava fazer essa oficina para agregar mais conhecimento sobre o que eu gosto. Eu nunca tive acesso a fazer um curso de cinema, então eu fui buscando aprender sozinha coisas que tem a ver com a área. A minha expectativa com a oficina é conseguir fazer o que eu sempre quis de forma mais profissional, seguindo o conhecimento compartilhado pelo professor”, conta a humorista.

Sobre o oficineiro

André Aragão é pós-graduado em cinema e linguagem audiovisual,  diretor cinematográfico e também diretor de fotografia. Foi premiado internacionalmente por seus trabalhos, como clipes, curtas, longas, programas de tv, institucionais e publicitários. Dentre seus trabalhos destacam-se o videoclipe “Pele Africana”, do grupo sergipano Cataluzes, a fotografia do longa metragem “Morena dos Olhos Pretos”, a direção e fotografia do longa metragem “Somos Todos Hermanos” e a direção e o roteiro do curta-metragem  Hotel Palace. Atua também como facilitador de oficinas de audiovisual para projetos de formação.