Maio Amarelo: Saúde realiza ação educativa sobre acidentes no trânsito

Saúde
15/05/2024 14h15
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 Em alusão ao Maio Amarelo, campanha dedicada à prevenção de acidentes no trânsito, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), tem desenvolvido ações educativas para conscientizar os usuários da rede municipal sobre o tema. Na manhã desta quarta-feira, 15, a ação ocorreu na Unidade de Saúde da Família (USF) Carlos Hardman, no bairro Soledade.

A ação ocorreu em parceria com o Grupo de Teatro Cones, da Coordenação da Educação para o Trânsito da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), para chamar a atenção dos usuários referente ao alto índice de acidentes de trânsito na capital, sobretudo as consequências subsequentes, como superlotação de hospitais por pessoas que sofreram acidente de trânsito, famílias desamparadas pela perda de um parente ou até mesmo a perda de um profissional em idade produtiva motivadas por sequelas, dentre outras situações.

Em Aracaju, entre os anos de 2020 a 2024, 211 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito, sendo os homens, entre 30 e 59 anos de idade, as principais vítimas.

“A unidade Carlos Hardman foi escolhida para receber a ação justamente por estar localizada próximo a uma das avenidas em que são registrados os maiores números de acidentes de trânsito, em Aracaju, que é a avenida Euclides Figueiredo. A nossa intenção é chamar a atenção levando informação de impacto para tentar gerar uma sensibilização na população sobre o sofrimento causado e todas as consequências diante de um acidente de trânsito”, explica a referência técnica do Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes (Nupeva) da SMS, Lidiane Gonçalves.

O agente de trânsito da SMTT, Reinato Ferreira dos Santos, explica que a peça chamada “Segunda Chance”, apresentada pelo Grupo Cones, percorre as unidades de saúde para apresentar às pessoas os perigos da imprudência no trânsito.

“O nosso objetivo é impactar as pessoas chamando a atenção sobre as terríveis consequências desses sinistros no trânsito, principalmente o que isso acaba acarretando. Na peça, o nosso personagem vem a óbito para reforçar o que de fato acontece na realidade. Também reforçamos alguns cuidados que podem ser tomados pelas pessoas ao transitarem no carro, motocicleta, bicicleta, assim como na travessia”, relata o agente.

Para a dona de casa Maria da Conceição, que estava na recepção da USF Carlos Hardman aguardando atendimento, foi difícil segurar a emoção. Ela é mãe de motoristas e, todos os dias, convive com o medo pela integridade física dos filhos nessa profissão.

“Ao assistir a peça, me deu muita vontade de chorar porque eu tenho os meus filhos que são motoristas e peço a Deus todo dia que nada aconteça com eles. Já aconteceu um acidente com meu filho, mas não foi grave. Mesmo assim, a gente fica pedindo a Deus, todo dia, toda hora, porque é uma situação muito difícil, pode ser fatal”, argumenta Maria da Conceição.