Por intermédio da Secretaria da Assistência Social, a Prefeitura de Aracaju, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (Comdi), promoveu durante toda a semana, celebrações juninas para idosos que participam do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) da Proteção Social Básica (PSB), com o objetivo de fortalecer vínculos entre os assistidos, familiares e equipes de profissionais, além de valorizar a cultura regional.
Na terça-feira, 18, aconteceram os festejos do 2° e 3° distritos, no Externato São Francisco, com cerca de 115 idosos. Já na quarta-feira, 19, foi a vez dos quase 400 usuários dos Cras que compreendem o 5º distrito aproveitarem o arrasta-pé no bairro Olaria. Na quinta-feira, 20, cerca de 500 idosos assistidos pelos Cras que compreendem o 1º distrito, aproveitaram ao som de muito forró e com muita alegria, no espaço Gonzagão. Nesta sexta-feira, 21, os Cras do 4º distrito encerraram os festejos com mais de 200 idosos, na Legião da Boa Vontade (LBV), no bairro Industrial.
“Os festejos juninos já tomaram conta da Assistência Social. Em todos os equipamentos a gente já vive esse clima junino. Estivemos com os idosos que fazem parte do SCFV dos Cras fazendo essa grande festa, esse momento de convivência, esse momento de confraternização junina. Estamos também vivenciando esse momento nos nossos abrigos, nas nossas casas lares. Na verdade, os festejos juninos têm esse clima gostoso, com danças efervescentes, com comidas típicas, tudo colorido e maravilhoso. É um momento de alegria, de pertencimento, dessa troca de vivência entre as pessoas de vários territórios, porque os festejos juninos é isso”, destacou a secretária da Assistência Social, Rosária Rabelo.
A coordenadora do Cras Carlos Fernandes, Vivian Almeida, conta que, durante as atividades do SCFV, os profissionais incentivam os idosos a conhecerem outros lugares e pessoas. “Nós somos muito cobrados que aconteçam esses momentos de intervenção comunitária. Para que eles fortaleçam os vínculos comunitários, saiam dos seus territórios. Eles gostam muito de conhecer os colegas de outros lugares, que resulta em fortalecer esse convívio deles. Muitos idosos com 70, 80 anos vivem no mesmo lugar, então eles gostam de compartilhar as suas experiências com os colegas do mesmo território, mas de bairros diferentes”, disse Vivian.
“Todos os anos, a Secretaria Municipal da Assistência Social tem como cultura promover esses momentos para os idosos. Desta vez foi pensado um São João integrado por distritos e, nós do 1° distrito, compomos a maior parte dos idosos, por ser o distrito com o maior número de Cras. Além da integração e do fortalecimento de vínculos, que é o nosso objetivo do SCFV, a gente entende que é um momento de lazer, mas é algo que vai muito além, é proporcionar um envelhecimento de forma saudável, porque tem cultura, eles estão se exercitando, então a gente promove um conjunto de ações para idosos que estão num momento de curtirem a vida”, detalhou a coordenadora do Cras Maria Diná, Janaína Félix.
Assistidas
“O Cras sempre traz felicidade na vida da gente, tudo que envolve idosos, eu sempre estou participando. Para mim é maravilhoso, não tenho nem palavras para dizer, para classificar, porque é muito bom. Se todos idosos participassem, não existia tanta dor, o idoso não sentia tanta dor. Então se a gente conseguir andar, participar das atividades, e sendo uma nordestina, o São João é a melhor festa do ano”, contou Gilzanira Rodrigues de Lima, 67, assistida pelo Cras Santa Maria.
Há cerca de 18 anos participando das atividades do Cras Carlos Fernandes, Sônia Maria dos Santos, 67 anos, detalha que as atividades do SCFV, são importantes para melhorar a qualidade de vida de todos.
“Isso é muito legal para nós, idosos, porque a gente não tem muitas oportunidades de sair, e o Cras junto com a Prefeitura, a coordenação, nos proporcionam momentos que aumentam nossa autoestima, e no São João é que os idosos gostam, porque dançam muito forró. Eu comecei a frequentar o Cras aos 50 anos e, participar das atividades, me tirou de uma depressão, eu conheci outras pessoas, os educadores nos apresentaram diversas atividades que não conhecíamos”, concluiu Sônia.