Aracaju se uniu aos esforços do Ministério da Saúde para aumentar a cobertura vacinal no Brasil, protegendo a população da capital sergipana contra doenças evitáveis. Este ano, o país saiu da lista das nações com mais crianças não vacinadas no mundo. Segundo o secretário municipal da Saúde, João Vitor Burgos Mota, o avanço da cobertura vacinal depende de vários fatores, sendo essenciais as estratégias de descentralização da oferta.
“As estratégias tomadas pela Saúde de Aracaju são direcionadas para o público de todas as idades, no entanto, a mais recente ocorreu nas escolas municipais com crianças de 10 a 14 anos para otimizar a vacinação contra a dengue. Além disso, o Programa Saúde na Escola mantém um cronograma anual de oferta de diversas vacinas para as crianças e toda a comunidade escolar, o que eleva a cobertura vacinal, mantendo o município alinhado com o Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde objetivando o avanço da cobertura vacinal do nosso município”, ressalta João Vitor.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil aumentou as taxas de vacinados do país durante o Movimento Nacional pela Vacinação, lançado em 2023. O relatório mostrou, dentre outros resultados positivos, que o crescimento está nas vacinas contra a poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana (DTP).
Nos 13 imunizantes que apresentaram recuperação, a média de alta foi de 7,1 pontos percentuais, sendo que nacionalmente a que mais cresceu em cobertura foi o reforço da tríplice bacteriana, com 9,23 pontos, passando de 67,4% para 76,7%. Ao avaliar a cobertura vacinal entre os estados, a maioria apresenta melhoria na cobertura das 13 vacinas citadas.
A capital sergipana aderiu ao projeto e também avançou nos resultados. Informações da Rede de Atenção Primária (REAP), apontam resultados positivos nas vacinas BCG (74,95%), Hepatite B (82,63%), Tríplice Viral D1 (85,21%), Tríplice Viral D2 (72,43%), DTP (79,12), VIP (79,82%) e VOP (66,68%), Pneumo 10 (74,43%), Pentavalente (79,02%), Rotavírus (75,34%), Hepatite A infantil (74,49%), Varicela (70,32%) e Meningo C (77,35%).
Com informações do Ministério da Saúde