A Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, com uso de tecnologia, otimiza o monitoramento de áreas de risco e condições meteorológicas, na capital. Os equipamentos do sistema ClimAju proporcionam dados atualizados e em tempo real para auxiliar na tomada de decisão frente às situações adversas, especialmente no período chuvoso.
No entanto, dos 33 equipamentos que compõe o sistema, cinco foram danificados ou furtados, entre eles um sensor de deslizamento de terra, no bairro América, e cinco sensores de inundação nos bairros Jardim Centenário, Capucho, na avenida Airton Teles e na ponte do povoado Quissamã, divisa entre os municípios de Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão.
O diretor-geral da Defesa Civil de Aracaju, Ten Cel Silvio Prado, explica que os equipamentos são identificados com adesivos do órgão. "No Quissamã, o equipamento foi quebrado sem que nada fosse furtado, talvez por achar que se trate de câmeras, o que não é o caso. Inclusive, colocamos adesivos nos equipamentos para que as pessoas saibam que ali é um monitoramento da Defesa Civil", frisou.
Segundo o diretor, o sensor indica, no aplicativo de monitoramento, a elevação do nível do rio. "Quando nessa localidade a cota do rio atinge entre 2m e 3m já sabemos que pode ocorrer o extravasamento na região do bairro Jabotiana, principalmente no Largo da Aparecida. Essas informações nos permitem adotar providências antecipadas, como a retirada de pessoas das áreas de risco", salientou o Ten Cel Silvio Prado.
O ClimAju conta ainda com 18 pluviômetros, 3 sensores de velocidade dos ventos, serviço de previsão meteorológica e 7 câmeras, com imagens ao vivo de pontos estratégicos da cidade, que hoje, otimizam a atuação do órgão.
A empresa contratada foi aciona e tem 30 dias para realizar a recuperação ou substituição dos equipamentos. "Pedimos que as pessoas não danifiquem esses equipamentos, pois é para o próprio bem de toda a população", finalizou o diretor geral da Defesa Civil de Aracaju.