Nesta segunda-feira, 4, foi realizada a posse da nova presidência do Conselho de Atendimento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Cacs-Fundeb) de Aracaju. A solenidade, que marca a renovação da gestão de órgãos que reforçam o compromisso com o ensino, aconteceu no prédio da Secretaria Municipal da Educação (Semed) e empossou novos 11 conselheiros.
O Cacs-Fundeb é um órgão colegiado que tem como função primordial o acompanhamento e controle da gestão dos recursos direcionados à Educação do Município. Com sua atuação independente, o Cacs, em sincronia com os demais órgãos públicos administrativos, deve, também, supervisionar o desenvolvimento da proposta orçamentária e o censo escolar anual e orientar as prestações de contas apresentadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Com eleições a cada quatro anos, a nova presidente do Cacs-Fundeb é a servidora Carla Cristina Gonçalves, também diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) José Conrado de Araújo. Para a profissional, a presidência significa muita responsabilidade.
“Estamos à frente de um órgão tão importante como o Fundeb, que tem por função maior fiscalizar todo o recurso que é voltado pra área da educação e isso é algo grandioso. Mas, por outro lado, eu me sinto assim muito feliz em poder participar de um espaço tão importante, em que vamos contribuir de maneira significativa para as boas ações implementadas na educação pública municipal”, afirma.
Também membro do Conselho, representando a Semed, Jeilson Santos reforça que a existência do Cacs significa o controle social de 30% dos recursos do Fundeb. “Esse é o total direcionado à Educação municipal de Aracaju. Portanto, o Cacs deve se responsabilizar por analisar, avaliar e monitorar a prestação de contas, evitando que o município fique sem receber os recursos. É notória a importância do Cacs e é por isso que ele precisa existir e ter pessoas exercendo sua função com excelência e independência”, explica.
Professora da rede, Maria dos Santos, que está atualmente como assistente social, afirma que a sua candidatura ao conselho se deve a todos os anos trabalhados em sala de aula.
“A gente sabe que a política da criança e do adolescente é uma causa pertinente e temos que trabalhá-la sempre. A gente sabe da vulnerabilidade e é por isso que precisamos cuidar e fiscalizar essa estrutura. Os alunos, enquanto prioridade absoluta, é preciso que nós, pessoas eleitas para esse trabalho, nesse contexto da nossa política pública, a gente abrace essa causa e caminhe ponte a ponte para que o trabalho seja unificado. Eu espero que eu possa somar junto com todos os outros conselheiros nessa caminhada”, diz.
