Este domingo, dia 10, é marcado como o Dia Mundial de Combate ao Vírus HTLV, pouco conhecido, mas de elevada importância para o cuidado e a atenção à saúde. Por isso, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), chama a atenção e potencializa a disseminação de informações a respeito desta doença e seus efeitos.
O vírus HTLV é uma infecção cujos sinais e sintomas são imperceptíveis na maioria dos casos. A infecção é causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV) e atinge as células de defesa do organismo, os linfócitos T. O contágio do HTLV ocorre por via sexual em relações desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas e agulhas e via transmissão vertical (da gestante para o bebê), principalmente pelo aleitamento materno.
A coordenadora do Programa Municipal IST/HIV, Débora Oliveira, explica que o Ministério da Saúde está em processo de implementação da testagem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas há recomendações a serem seguidas.
“Considerando a implementação das políticas públicas para ofertar serviços que integram o HTLV, o Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis reforça as recomendações do Ministério da Saúde: a triagem pré-natal do HTLV-1, o fornecimento de fórmula para bebês nascidos de mulheres soropositivas e campanhas de conscientização, que são exemplos de boas práticas consideradas como parte do pacote de serviços incluídos”, informa Débora.
Dia Mundial
A data foi escolhida pela Associação Internacional de Retrovirologia (IRVA – International Retrovirology Association) com o objetivo de informar e mobilizar a sociedade e o poder público para o significado da infecção, as doenças a ele associadas, seu impacto na saúde pública e os meios de contê-lo.
A prevenção contra a infecção causada pelo vírus HTLV ocorre com o uso de preservativo masculino ou feminino (disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde) em todas as relações sexuais, e o não compartilhamento de seringas e agulhas. Já o tratamento é direcionado de acordo com a doença relacionada ao HTLV. A pessoa deverá ser acompanhada nos serviços de saúde do SUS e, quando necessário, receber seguimento em serviços especializados para diagnóstico e tratamento precoce de doenças associadas ao HTLV.
