Semana de Intensificação do Combate ao Aedes contempla alunos do Colégio Arqui

Saúde
22/11/2024 15h30
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Para estimular as crianças a se tornarem multiplicadoras de conhecimento, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), está promovendo a Semana de Intensificação do Combate ao Aedes aegypti, que percorre escolas das redes pública e privada de ensino. Na manhã desta sexta-feira, 22, foi a vez dos alunos do Colégio Arqui participarem de uma atividade lúdica sobre as arboviroses.  

O gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes, Jeferson Santana, explica que a ação é realizada em alusão ao Dia Mundial de Combate à Dengue, celebrado em 18 de novembro.  

“Além das nossas ações diárias, como visitas domiciliares e mutirões, incluímos a Semana de Intensificação nas escolas, pois é justamente nesse espaço de formação que podemos multiplicar informações sobre educação em saúde. Assim, além de aprender português, matemática e outras matérias, as crianças conhecem, de forma prática, como prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e aplicam esse aprendizado em casa”, ressalta Jeferson.

Segundo a gestora ambiental e de sustentabilidade do Colégio Arqui, Jeane Oliveira de Santana, o tema faz parte do cronograma de aulas e é enriquecido pela participação das equipes de agentes de endemias.

“As crianças são o futuro, e precisamos começar com elas. A Secretaria Municipal da Saúde tem esse projeto muito bacana que, de forma lúdica, consegue incluir o tema na vivência dos alunos. Nosso material didático aborda o conteúdo sobre o Aedes aegypti, e conectamos isso com a educação ambiental. Por isso, é tão importante contar com a equipe aqui na escola. Durante o ano inteiro, realizamos ações voltadas para questões ambientais”, relata Jeane.  

Helena Teles Nascimento, 10 anos, aluna do 4º ano, aprendeu na atividade que qualquer recipiente que acumule água limpa e parada pode se transformar em um criadouro do mosquito.  

“Hoje, aprendi que muitos lugares podem acumular água e se tornar ideais para o mosquito colocar os ovos e se reproduzir. Por isso, todas as pessoas precisam eliminar esses locais, virando as garrafas, colocando areia nos vasos de plantas e outras ações”, explica Helena.  

Pedro Andrade Salama, também de 10 anos e aluno do 4º ano, compartilhou como sua família adota medidas preventivas em casa, especialmente após ver sua avó sofrer com chikungunya.  

“A minha avó teve chikungunya e não conseguia sair da cama por causa das dores fortes, febre e vômitos. Aprendi que esses são sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes. Lá em casa, cuidamos muito: não temos pratinho de planta, tampamos as garrafas e trocamos a água do cachorro todos os dias”, conta Pedro.