Prefeitura realiza projeto de Judô para crianças e adolescentes

A Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) em parceria com Guarda Municipal de Aracaju (GMA), realizou neste sábado, 8, no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Antônio Valença, localizado no bairro Farolândia, a primeira aula do Projeto "Força que Cuida", em 2025.

A iniciativa estimula o raciocínio, a saúde e o esporte como ferramentas de transformação social entre crianças e adolescentes atendidos pelos Abrigos, Casas Lares e comunidades da capital.

Para a pedagoga das Casas Lares, Albertina Carvalho, a realização dessas aulas é de grande importância, afinal, o esporte permite uma nova perspectiva de vida.

"Estamos reiniciando as aulas do projeto Força que cuida, uma parceria firmada desde 2024 com a GMA. Essa inserção dos meninos no esporte, aqui especificamente no judô, já era um pedido feito por eles. Fomos viabilizando e encontramos o sábado como o melhor dia que se adequasse às agendas", disse Albertina.

Para o comandante-geral da GMA e subinspetor de 2° CL Ricardo Silva, o planejamento é aumentar o alcance do projeto. "É muito importante essa parceria para fortalecer neles a maneira que lidam com o outro e estimular o comportamento na sociedade. A GMA possui um centro de treinamento que promove isso há algum tempo e a ideia é intensificar e ampliar para outros bairros", afirmou.

O subinspetor de 2° CL e coordenador do centro de treinamento da GMA, José Marcos da Silva, destaca que o judô é reconhecido internacionalmente como instrumento de empoderamento. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por exemplo, considera essa modalidade como a mais adequada para as crianças. 

"O judô vai muito além de transformar um indivíduo para competir. Nosso principal foco é formar cidadão porque, até então, a maioria das crianças e dos adolescentes que estão à margem da sociedade, precisa de um esporte que possa trazer socialização. No futuro, quem sabe, se transformar em atleta profissional, mas, além do atleta, ser um cidadão formado", pontuou José Marcos.