Adolescentes do Peti animam tarde dos idosos do Same

Família e Assistência Social
09/03/2007 18h34
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Os adolescentes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) levaram música, dança e muita alegria na tarde de hoje, sexta-feira, para os 42 idosos internos do Asilo Same (Serviço de Assistência e Movimento de Educação), localizado no bairro Industrial. Com apresentações do grupo de percussão ´Afro Peti´ e danças folclóricas, cerca de 50 adolescentes atendidos pelo Centro de Referência da Assistência Social (Cras) do bairro Jabotiana mudaram a rotina do lugar. Segundo a assistente social do Same, Solange Santos, a iniciativa de convidar os meninos e meninas do Peti tem como objetivo principal promover a alegria dos idosos. “Permitir a intergeracionalidade dos adolescentes com os idosos, como também oferecer mais uma opção nas atividades de lazer. Nós temos um intercâmbio com a prefeitura e estamos trazendo outros grupos, sempre priorizando essa integração”, informou. Para o jovens do Peti, além de realizarem uma importante visita, também tem a oportunidade de mostrar o resultado de muitas horas de dedicação e esforço. Acompanhados dos educadores sociais, eles se apresentaram para um público bem especial. “O grupo de percussão existe há quase um ano e essa é a primeira vez que eles se apresentam aqui, mas recebemos muitos convites para diversos lugares. O grupo ensaia toda semana para mostrar um belo resultado”, contou a educadora Fátima de Ponzzes. Ao som da marcante percussão do ´Afro Peti´, os adolescentes dançaram o Pisa Pólvora, o Samba de Roda genuinamente sergipanos e também o Carimbó, uma dança típica do Estado do Pará. Do público atento que assistiu as apresentações, duas senhoras roubaram a cena. Com muita vitalidade Dona Maria Ambrosina dos Santos, ou simplesmente vovó Nina, caiu junto na dança. “Eu gostei. Ô brincadeira boa, um forrozinho tão gostoso. Deus lhe pague a todos, e venham, se não vão levar um carão”, disse alegre, ao se despedir dos jovens que mudaram a rotina do lugar durante a tarde. Quem também não ficou atrás foi dona Acilda Santos Muqueca, 78. Mostrando muita disposição, ela abriu mão de sua bengala e dançou por todo o espaço. “Eu gosto de dançar, já dancei muito, já fui a muita festa quando morava no Rio (de Janeiro)”, contou saudosa. A assistente social do Same, confirmou que as duas internas são realmente as mais animadas da casa.