Acolhidos do Abrigo Caçula Barreto visitam exposição imersiva sobre os oceanos

Família e Assistência Social
14/04/2025 16h38
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Adolescentes acolhidos pelo Abrigo Caçula Barreto, equipamento da Proteção Social Especial (PSE) da Alta Complexidade, gerenciado pela Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), a convite do Instituo João Carlos Paes Mendonça de Compromisso Social (IJCPM), estiveram nesta segunda-feira, 14, na exposição “Oceano Vivo”, uma imersão nas profundezas do mar.

A exposição é um espetáculo sensorial que transporta os visitantes para um universo subaquático repleto de cores, luzes e movimento. Durante meia hora, os adolescentes puderam interagir com cardumes, tubarões, águas-vivas e baleias imponentes, mergulhando numa viagem pelas profundezas da vida marinha. Com projeções e efeitos sonoros envolventes, os adolescente tiveram uma experiência única e inesquecível.

A educadora social do abrigo Caçula Barreto, Valdice Vieira, destaca a importância de atividades externas para proporcionar uma maior interação social para os jovens do abrigo. “Nesse tipo de atividade nós podemos trabalhar a questão do respeito, da individualidade, de que o outro também tem que ser cuidado ou protegido. Então de uma forma geral, hoje foi só ganho, não só por sair do abrigo, mas por sair no coletivo, por poder refletir sobre a vida marinha, que é uma vida diferente da que fica aqui na superfície”, afirmou Valdice.

A coordenadora de gestão e articulação social no Instituto JCPM, Paula Libório, conta que esse tipo de vivência tem por objetivo apresentar um mundo que muitas das crianças não conhecem.

“A gente atendeu, junto com o marketing do Shopping RioMar, cerca de 300 crianças e adolescentes de comunidades carentes e que estudam na rede municipal de ensino e entre elas, 15 adolescentes do abrigo Caçula Barreto, que provavelmente não teriam acesso a esse tipo de vivência. A gente acredita que é a partir dessas vivências, a partir de acessos e oportunidades, que os jovens começam a ver o mundo diferente, acessar outros mundos, sonhar e poder fazer outras conexões para a vida, com a cidade e criando pontes e possibilidades”, enfatizou Paula.

Para o assistido R.R.S, 13 anos, participar dessa exposição foi uma experiência inesquecível. “Quando eu cheguei lá dentro era tudo novo, muito bom. Eu nunca fui muito nesses passeios assim, mas foi muito legal lá, parecia que eu estava dentro do oceano e também aprendi muita coisa sobre como cuidar dos oceanos”, disse R.R.S.

“Foi a primeira vez que vim numa exposição dessa. Eu achei maravilhoso participar com meus colegas, com a equipe de cuidadores. Eu não sabia como era o fundo do mar e hoje vi tudo que tem: tubarões, baleias. Agora, também vou cuidar melhor da natureza e jogar o lixo no lugar certo”, pontuou E.V.S, 15 anos.