A Prefeitura de Aracaju, por meio da Defesa Civil, promoveu nesta quarta-feira, 23, o curso de Avaliação de Risco Estrutural. A capacitação ocorreu na sede do órgão vinculado à Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec) e tem o objetivo de aprimorar a capacidade técnica da equipe na avaliação de riscos estruturais, com foco no diagnóstico de irregularidades e na tomada de decisão em campo.
O curso foi ministrado por Carlos Henrique de Carvalho, doutor em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Durante o curso, ele mostrou exemplos de estruturas que precisaram de intervenção e orientou a equipe sobre como deve ser o procedimento durante as ações. “Recebi com alegria o convite da Defesa Civil para ministrar esse curso, pois tenho respeito por essa entidade que é tão conceituada. Fiquei honrado em partilhar do meu conhecimento com profissionais bem motivados em desempenhar um trabalho com excelência na capital sergipana“, ressaltou.
Segundo a coordenadora-geral da Defesa Civil, Valéria Bispo, o curso é necessário para aprimorar ainda mais o conhecimento da equipe. "Essa capacitação proporcionará um melhor atendimento aos cidadãos. O intuito é tornar as nossas equipes ainda mais eficientes durante os chamados da população. Durante o curso, também foi possível trocar ideias sobre o assunto", explicou.
Para o engenheiro civil Gabriel Teixeira, o curso contribuirá para o desempenho da equipe em campo. “Essa capacitação ajudou a aprimorar os conhecimentos técnicos da nossa equipe de Proteção e Defesa Civil. Falamos sobre análise de risco estrutural para fortalecer o embasamento técnico dos nossos termos e relatórios, em atendimento às ocorrências da população”, destacou.
Serviço Emergencial
As solicitações para avaliação de risco estrutural correspondem a 72% das ocorrências registradas pelo 199, serviço emergencial da Defesa Civil. De acordo com os dados operacionais, de janeiro a 15 de abril deste ano foram registradas 187 ocorrências. A maioria dos chamados foi em bairros da zona norte da capital sergipana, a exemplo do Cidade Nova, Porto Dantas e Soledade.
"A identificação de risco estrutural deve ser avaliada por profissionais técnicos, a exemplo de engenheiros e arquitetos. Quando esse profissional chega ao local, ele avalia se há sinais de anomalias na edificação. Caso identifique problemas estruturais, os reparos corretivos deverão ser efetuados", reforçou a coordenadora-geral.