Eles não receitam medicamentos, mas transformam vidas. No dia 15 de maio, quando se celebra o Dia do Assistente Social, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju reconhece a importância desses profissionais que atuam diariamente para garantir o acesso da população aos serviços de saúde e aos direitos do cidadão. Seja orientando famílias, articulando redes de proteção ou acompanhando casos de vulnerabilidade, esses profissionais são fundamentais para viabilizar um serviço público mais justo e acessível.
Segundo Ieda Araújo, assessora técnica do Serviço Social da Rede de Atenção Primária (REAP), o trabalho da categoria fortalece a intersetorialidade entre as políticas públicas e contribui para a construção de um sistema de saúde mais equânime. “O assistente social promove o acesso e a cidadania. Em Aracaju, essa presença tem sido constante desde a implantação da Estratégia Saúde da Família, em 1998”, afirma.
Essa presença assegura que o cuidado vá além do atendimento clínico e alcance as necessidades sociais que impactam diretamente a saúde da população. “Nosso trabalho vai além da escuta. Atuamos para que o usuário tenha acesso ao tratamento, a medicamentos, ao transporte e aos seus direitos. Isso é cuidado integral”, explica Ieda.
Para a assistente social Paula Costa, que atua na USF Elizabeth Pita, a missão os profissionais nas unidades de saúde da família é promover dignidade e desenvolvimento social. “Atendemos o indivíduo, sua família e a comunidade, acolhendo suas demandas, independentemente da condição socioeconômica. O assistente social escuta, orienta e constrói pontes entre o usuário e a equipe multiprofissional, garantindo o cuidado integral e eficaz”.
“Analisamos as condições de moradia, trabalho e rede de apoio, sempre com foco na adesão ao tratamento e na melhoria da qualidade de vida. Combatemos toda forma de desigualdade e promovemos os direitos humanos. Ser assistente social é minha escolha de vida. Acompanhar a transformação das pessoas e ver a autonomia nas escolhas é o que faz tudo valer a pena”, afirma.
De janeiro a maio de 2025, mais de cinco mil pessoas passaram pelo Serviço Social da Saúde. Foram 28.631 atendimentos realizados pelos assistentes sociais que trabalham nas 45 unidades de saúde da família de Aracaju.
