Visando combater uma prática ilegal que prejudica sobretudo a classe dos taxistas, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) vem intensificando a fiscalização dos táxis clandestinos. Segundo o superintendente da SMTT, Antônio Samarone, diariamente, um total de 15 fiscais trabalha para coibir tal irregularidade. Os fiscais estão espalhados pela cidade, seja em pontos estratégicos, onde a demanda é maior - como, por exemplo, no Terminal Rodoviário - ou circulando por diversas localidades. Para se deslocarem, eles dispõem de viaturas e motos. Caso flagrem veículos ou motoristas apresentando algum tipo de irregularidade, os fiscais rebocam e apreendem o carro, que só poderá ser retomado após o pagamento de multa e regularização de pendências na documentação. Conforme Samarone, cerca de sete carros são mensalmente rebocados, número esse que aumenta consideravelmente em feriados e períodos festivos. Já houve festas em que apreendemos entre 30 e 40 veículos, informa o superintendente. O tipo de táxi clandestino mais corriqueiro se enquadra na categoria ´lotação´ e é facilmente identificado devido à placa de cor cinza, que é a mesma disponibilizada para condutores comuns. No caso de táxis regularizados, a placa é vermelha. Recadastramento No mês passado, o prefeito Edvaldo Nogueira foi até a sede da SMTT lançar o programa de recadastramento de taxistas. Através dele, os 2.080 profissionais da categoria, atuantes em Aracaju, devem se apresentar à Coordenadoria de Táxis (Cotax) para efetuar gratuitamente o cadastro. No procedimento estão sendo observadas as documentações do carro e do permissionário, que preenche um formulário para atualizar seus dados junto à SMTT. A ordem de comparecimento ao local foi organizada de acordo com número final da placa. Passados 15 dias após a efetuação do cadastro, o taxista deverá retornar à Cotax para retirar seu crachá, que deverá ser posicionado no veículo, em um local visível tanto para o cliente, quanto para os fiscais. Os documentos serão anualmente renovados.