Na segunda-feira, 28, a secretária do Meio Ambiente de Aracaju (Sema), Emília Golzio, participou de oficina ministrada pelo Ministério do Meio Ambiente e do Clima (MMA), que trata do processo de revisão metodológica para o Zoneamento Ambiental Municipal (ZAM), aplicadas aos municípios brasileiros.
A ação faz parte do programa Cidades Verdes Resilientes, do Governo Federal, que visa contribuir para o planejamento urbano, considerando a adaptação e mitigação dos municípios às mudanças do clima. Ou seja, é um projeto que prevê o ordenamento e planejamento territorial de um município, com o objetivo de apoiar e subsidiar políticas públicas voltadas à regulamentação do uso e da ocupação do solo urbano.
Para a secretária do Meio Ambiente de Aracaju, Emília Golzio, o momento foi de grande relevância, pois a partir da iniciativa, o município passa a ter acesso a ferramentas que ampliam as medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, ações já previstas no plano de gestão da Nova Aracaju. “Quando a gente percebe que pertence a cidade, a gente consegue visualizar muito melhor a importância do cuidado em todas áreas e é o que também esperamos dos aracajuanos. Que trabalhem junto na mitigação das mudanças climáticas”, enfatizou a secretária.
Também participaram da oficina técnicos da Sema, da Defesa Civil, Gabinete da Prefeita e Emsurb. A apresentação do projeto foi feita pela coordenadora técnica do projeto ZAM, a arquiteta Célia Melo e a Consultora do Ministério de Meio Ambiente, responsável por implementar o projeto, Cláudia Grossi. Segundo elas, as contribuições enviadas pelos municípios serão levadas à COP 30, que será realizada em novembro, na cidade de Belém (PA).
Além disso, o ZAM deve organizar bancos de dados georreferenciais de importante utilização para todas as atividades de planejamento e desenvolvimento, identificar novas tecnologias e metodologias de avaliação de recursos naturais no uso do solo de um espaço geográfico e fornecer contribuições concretas para o estabelecimento de projetos governamentais em escalas de melhor detalhe.
A ideia é que o projeto ZAM seja simples, visto que é um instrumento subsidiário. Ele precisa ser desenvolvido com os recursos humanos disponíveis e com o material e tecnologias também disponíveis, com objetivo de ser democrático e realizado por todos os municípios, independente da capacidade institucional de cada um.
A segunda etapa da oficina foi a visita ao bairro Lamarão para visualizar como a região enfrenta os desafios socioambientais. A atividade permitiu observar in loco as condições do território, fortalecendo o diagnóstico a partir de múltiplos olhares técnicos e institucionais.
