A Prefeitura Municipal de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) apresentou, nesta segunda-feira, 3, o Plano Municipal de Saúde (PMS) 2026-2029, documento que estabelece as diretrizes, objetivos, metas e ações que irão nortear as políticas públicas de saúde em Aracaju nos próximos quatro anos.
A reunião entre a SMS e a prefeita Emília Corrêa para apresentação do plano, marcou a conclusão de um processo de dez meses de trabalho participativo, que envolveu as diretorias e coordenações da SMS, o Conselho Municipal de Saúde, instituições de ensino, representantes do Ministério da Saúde, entidades da sociedade civil e organizações profissionais, como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia de Sergipe, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Sergipe (Sogise) e a Sociedade Sergipana de Pediatria (Sosepe).
A secretária municipal da Saúde, Débora Leite, ressaltou o empenho coletivo na construção do documento e o papel essencial do Conselho Municipal de Saúde no processo.
“É um plano abrangente, que analisa a situação atual e aponta as necessidades de Aracaju na área da saúde, com foco em políticas afirmativas. A população que mais precisa deve receber atenção adicional, seguindo o princípio da equidade do Sistema Único de Saúde. O envolvimento do Conselho Municipal de Saúde foi decisivo para assegurar que cada diretriz refletisse as demandas reais da comunidade aracajuana”, destacou.
Além de traçar o panorama atual e propor estratégias para a melhoria da rede municipal, o plano reúne ferramentas de gestão que orientam a execução das ações e o monitoramento dos resultados, garantindo maior eficiência, transparência e compromisso com o controle social. A consultora extraordinária, Iraneide Santos, responsável por coordenar a sistematização do documento, explicou que o material foi estruturado com base em diretrizes técnicas e evidências concretas, conectando diagnósticos, metas e soluções de forma integrada.
“Foram analisados relatórios de conferências de políticas sociais, índices do Tribunal de Contas e resultados de consultas públicas, garantindo que o plano reflita as reais demandas da cidade e as prioridades da gestão”, afirmou.
“O PMS é o principal instrumento de gestão da saúde municipal, pois define gastos, prioridades e execuções, mas também mantém flexibilidade para ajustes conforme as necessidades sanitárias ou epidemiológicas”, acrescentou.
O Plano Municipal de Saúde 2026-2029 será agora submetido à apreciação do Conselho Municipal de Saúde e, posteriormente, encaminhado à Câmara Municipal de Aracaju.