Adolescentes atendidos pela Semasc participam de palestra sobre drogas

Assistência Social e Cidadania
10/10/2006 11h55

A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) dá continuidade às ações de combate à violência praticada contra crianças e adolescentes no município de Aracaju. Com o propósito de transformar adolescentes inseridos nos programas sociais da Prefeitura de Aracaju em protagonistas nas ações de combate à violência, a Semasc realiza o Curso Adolescência: Saúde Vida, que faz parte das ações desenvolvidas pelo Programa Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil, que conta com apoio integral do Governo Federal, por meio do Programa Sentinela. Os adolescentes participaram de mais uma atividade referente a este Curso, que entra agora no terceiro módulo. Neste módulo, as crianças e adolescentes tiveram a oportunidade de participar de importante palestra com o tema “Drogas: Riscos e Reflexão para a Vida Futura”, ministrada pelo agente de Polícia Judiciária de Primeira Classe do Centro de Operações de Policiais Especiais (COPE), Givaldo Nascimento dos Santos. A atividade reuniu 40 educandos, sendo seis inseridos no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), 12 adolescentes atendidos pelo Programa Sentinela, além dos 22 adolescentes inseridos no Projeto Criança Cidadã. Pela importância do tema, os adolescentes tiveram uma participação efetiva nos debates. O adolescente Tiago Santos da Silva, 17, inserido no Projeto Criança Cidadã, destacou a importância do tema abordado. “É muito bom participar de palestra como essa. Através do Programa Criança Cidadã minha vida mudou para melhor. Antes eu andava na rua catando lixo. Hoje aprendi que não devemos usar drogas, nem roubar, nem matar. O ministrante passou o assunto de forma muito simples. Eu compreendi bem o que ele transmitiu para todos nós”, observa. Adenildes Santos Silva, 15, inserido no mesmo projeto, também não escondeu a satisfação em participar das atividades realizadas pela Semasc dirigidas para crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social. “É uma boa oportunidade de participar de uma palestra como essa. Aqui aprendemos que as drogas causam um mal na vida da pessoa que utiliza. Antes eu ficava na rua, depois que entrei no Projeto Criança Cidadã minha vida mudou para melhor”, frisa. Alegre por ter participado de mais uma atividade da Semasc, a adolescente Gilvanessa Maria dos Santos, 16, do Projeto Criança Cidadã, comenta o que absorveu durante a palestra. “Antes eu vivia na rua. Hoje tenho ocupação e agradeço ao Criança Cidadã. Hoje aprendi que a droga entra muito fácil na vida da pessoa, mas para sair é difícil”, diz. “Antes, eu ficava na rua, era desocupada. Agora tento ocupação e aprendo muitas coisas boas no projeto. Através da palestra de hoje, agora sei que drogas são algo que não devemos usar”, comenta Jéssica Mara dos Santos, 14, inserida no Projeto Criança Cidadã. Sorridente, Marianny da Silva Santos, 14, inserida no Projeto Criança Cidadã, diz que o tema em debate é de fundamental importância para a sua vida. “Poucas pessoas têm acesso a participar de palestra importante como essa. Em se tratando de drogas, é algo que requer muita atenção. Hoje aprendi que não devemos usar nenhum tipo dessa substância. Comecei a trabalhar cedo, mas hoje sou inserida na oficina de capoeira do projeto. Agradeço as atividades desenvolvidas no Projeto Criança Cidadã”, observa. Durante a palestra, o policial abordou as causas e as conseqüências que a droga provoca na vida do indivíduo que utiliza algum tipo de substância tóxica. Para debater o tema, o ministrante utilizou um projetor de imagem, facilitando assim a compreensão dos adolescentes. Na oportunidade, o coordenador do Programa Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil, Ricardo Souza Lima, comenta sobre a importância da temática. “Queremos que eles reflitam a respeito dos riscos que as drogas causam. É muito importante debater tema como esse, pode servir como primeiro passo para o individuo que esteja utilizando algum tipo de droga, tentar sair”, diz.