A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) acaba de realizar a Expo Artesanato, oportunidade em que alunos e alunas matriculados nos cursos profissionalizantes promovido pela Semasc por meio do Programa de Inclusão Produtiva, expuseram trabalhos manuais por eles produzidos e mostraram suas capacidades e habilidades descobertas nas ações sócio-educativas promovidas pela Prefeitura de Aracaju por meio da Semasc. Nas aulas, os grupos confeccionaram peças em mosaico, costumização e estilização de camisetas, caixas decorativas, renda irlandesa, bijuteria e pintura em tela. Os alunos não escondem a satisfação de ver expostos os trabalhos que eles produziram no primeiro semestre deste ano. Foi muito bom participar do curso. Logo após o término, eu comprei os materiais e já estou vendendo em minha casa. Quero continuar produzindo. Esta mostra de nossos trabalhos nos valoriza e nos incentiva a continuar fazendo para vender, ressaltou Liliane Conceição Santos de Jesus, 20, aluna do curso de bijuteria oferecido pela Semasc no bairro Soledade. Lidiane Conceição Santos de Jesus, 20, que é irmã de Liliane, também participou do curso e não economiza elogios à iniciativa da Semasc. O curso foi muito importante porque antes a gente não tinha uma fonte de renda e agora estamos ganhando o nosso próprio dinheiro. Pretendo continuar uma parceria com minha irmã e, quem sabe, até abrirmos uma loja de bijuteria, revela Lidiane, muito feliz com a oportunidade. Shirley Jacy Santos Gomes, 29, aluna do curso de pintura em tela oferecido pela Semasc no Jardim Esperança, falou sobre a importância do curso para o dia-a-dia dos que executaram os trabalhos. Acho uma iniciativa legal porque quando a gente se acostuma com um determinado beneficio e nossa maior inclinação é estagnar, mas aprendendo uma ocupação as pessoas podem trabalhar e conseguir seu próprio dinheiro, sem depender de ninguém observa Shirley. O público também aplaudiu a iniciativa da Semasc. É interessante pela capacitação que os cursos proporcionam. Este tipo de atividade faz com que a sociedade mais carente se sinta útil e aprenda a se valorizar, sem contar que eles param de depender tanto de benefícios do governo e demais instituições, comenta a estudante Cátia Cilene dos Santos, 24, que visitou a exposição no Mirante da Praia 13 de Julho.