O prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, visitou no final da manhã de hoje o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Josué Modesto dos Passos Subrinho, para despedir-se oficialmente da instituição enquanto prefeito da capital, agradecer as parcerias estabelecidas ao longo dos últimos cinco anos e três meses e garantir que vai continuar usando de sua influência política na luta junto ao Governo Federal em prol do desenvolvimento das atividades universitárias em Sergipe. Recebido também pelo vice-reitor Ângelo Antoniolli e pelo corpo de pró-reitores da UFS na sala de reuniões do gabinete do reitor, o prefeito destacou a participação da universidade no processo de elaboração e execução de seu programa de governo. Nossa administração só foi capaz de produzir resultados e estabelecer um novo conceito de relação entre o poder público e a sociedade civil organizada porque teve parceiros emblemáticos como a UFS, disse. Somos mais do que aliados eventuais porque temos compromisso estratégico, acrescentou. A instituição tem alguns de seus melhores profissionais incorporados à equipe da Prefeitura de Aracaju, a exemplo da secretária municipal de Planejamento, Lúcia Falcón. O atual pró-reitor de Extensão, Ruy Belém, também já integrou a PMA como secretário municipal de Educação. Além disso, a participação da UFS em programas sociais como a reurbanização do bairro Coroa do Meio e em discussões importantes como o futuro da Ciência e Tecnologia na cidade foi fundamental, frisou Marcelo Déda. Saúde e Extensão Tanto o prefeito quanto o reitor enfatizaram dois momentos cruciais nas relações entre a Prefeitura de Aracaju e a UFS: o suporte dado ao Hospital Universitário (HU) pelos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e a interferência decisiva do prefeito junto ao Governo Federal para incluir Sergipe no rol dos estados que receberiam a expansão universitária para cidades do interior. No caso sergipano, Itabaiana foi a cidade cujo projeto foi aprovado pelo Ministério da Educação (MEC). A participação da prefeitura foi fundamental para que pudéssemos manter o HU funcionando e, conseqüentemente os nossos cursos na área de saúde como os de medicina e enfermagem, avaliou o reitor Josué Subrinho. Nós precisamos também agradecer muito o empenho do prefeito na luta pela expansão e esperamos continuar contando com seu apoio para reivindicar os pleitos de Sergipe nacionalmente, disse ele, referindo-se não apenas à interiorização da UFS, mas também à melhoria em sua infraestrutura no campus localizado em São Cristóvão. Para o prefeito, as parcerias com a universidade são o pagamento de uma dívida social do município com sua comunidade e a gratidão de seu ex-aluno e cidadão. É preciso reconhecer que a UFS é uma instituição sem a qual qualquer perspectiva de definição de rumos para Sergipe corre o risco de naufragar, avaliou Marcelo Déda, que se desincompatibilizará do cargo na próxima sexta-feira, dia 31. Edvaldo Nogueira vai dar continuidade aos nossos projetos de governo e à aliança estratégica do município com a universidade, garantiu. O vice-prefeito não pôde comparecer à audiência porque estava em outra reunião de trabalho. Depois do encontro com o reitor e sua equipe, Marceo Déda conversou com os presidentes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Rossini Espínola, e do Sindicato dos Trabalhadores em Instituições do Ensino Superior do Estado de Sergipe (Sintufs), Joseilton Néri, e representantes das duas instituições.