Aracaju: beleza, tranqüilidade e qualidade de vida

Agência Aracaju de Notícias
10/05/2006 16h59

A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), nos últimos cinco anos, vem trabalhando pela qualidade de vida da população, garantindo tranqüilidade e segurança aos aracajuanos e a todos que visitam a cidade. Neste sentido, estão entre as prioridades da administração a valorização e conservação das áreas de lazer e cultura da cidade. Assim, diversas reformas e ampliações em parques, calçadões e praças foram realizadas, ressaltando a beleza da cidade e atraindo um número maior de turistas de outros Estados, interessados em conhecer a capital nordestina da qualidade de vida. As opções turísticas, por exemplo, são muitas: o Mirante da 13 de Julho, um dos mais visitados; a histórica Colina do Santo Antônio, onde nasceu a cidade; o Memorial da Bandeira; o Parque da Sementeira (Augusto Franco), recentemente revitalizado, com área para piquenique, pedalinhos; a Orlinha do Bairro Industrial, também reformada na atual gestão, com calçadão amplo e bares típicos, dentre outras. Além desses, quem visita Aracaju não pode deixar de conhecer os tradicionais mercados Thales Ferraz e Albano Franco, os Museus, a Ponte do Imperador - já visitada por 41 mil 242 pessoas -, as praias, os bares e restaurantes de comidas típicas espalhados por toda a cidade. O Parque da Sementeira é um dos mais visitados por jovens, idosos e crianças. “O diferencial do Parque é que está integrado em uma área urbana da cidade, próximo aos Shoppings e isso facilita o acesso. Além disso, oferece a vantagem de ser mais natural, mais arborizado, priorizamos a questão do Meio Ambiente. E quanto menos concreto, mais autêntico. Os visitantes gostam de estar em contato com o verde, principalmente os de capitais muito urbanizadas, como Rio de Janeiro e São Paulo”, comenta Helber Andrade, assessor de comunicação da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). Para manter estruturas assim a Prefeitura trabalha intensamente e de forma integrada entre as Secretarias. Segundo Helber, a manutenção e a limpeza do Parque são feitas diariamente por uma equipe de 10 pessoas, entre roçadores, motoristas de trator, tiradores de coco, serventes, além do administrador do Parque. “O turista gosta de ver a cidade limpa, bem cuidada e isso agrada aos olhos. Eles saem daqui com uma boa imagem, o que para nós, aracajuanos, é maravilhoso. Além disso, para quem aqui mora, o Parque é uma ótima opção para se fazer caminhada, em um local seguro pela manhã ou nos finais de tarde”, ressaltou Helber, acrescentando que os jovens preferem o período da tarde e os domingos, principalmente no período de férias. Givaldo Zacarias Ribeiro Santos, proprietário de uma banca de artesanato há 10 anos no Mercado Municipal, informou que os turistas que mais visitam o Mercado são os baianos e alagoanos. “Os paulistas, cariocas e brasilienses também vêm muito, gostam muito do jeito atencioso do aracajuano. Eles sempre levam uma lembrança da cidade: chaveiros, redes, porta-guardanapo, artesanato de barro em forma de arara e caju, que são símbolos da cidade”, disse. Ailda Cardoso dos Santos, comerciante do Mercado que há 25 anos trabalha no ramo de comidas típicas, comenta que os visitantes se deliciam principalmente com o beiju molhado e as bolachinhas de goma. “Eles acham diferente, repetem e ainda compram para levar”, destacou. Já Ana Gleide, proprietária de um bar na área externa do Mercado, diz que os visitantes aproveitam o período de férias e os feriados prolongados para conhecerem a capital sergipana. “O que mais pedem é carne do sol com macaxeira e carne de carneiro. Eles sempre comentam que gostam da cidade, que vão voltar outras vezes e trazer amigos”, ressaltou ela. Segundo informações da diretora de Turismo da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju), Tanit Alves Bezerra, a PMA tem realizado um trabalho de divulgação por todo país. “A participação de Aracaju na Feira de Eventos, como a Caravana do Turismo, que percorreu vários Estados do Nordeste por 10 dias mostrando o potencial turístico e o Forró Caju, além da participação em congressos da Associação Brasileira de Agentes de Viagens (ABAV), na Feira das Américas (desde 2003) e no Salão do Turismo (SP) abrem novas portas para o turismo na cidade”, destacou. “Fazemos cursos para qualificar nossos servidores. Atualmente, 80% dos que trabalham em postos de informação estão fazendo curso de formação de guia no Senac, em dois módulos. Isso, além dos já ministrados desde 2004, de Museologia, sobre a Ponte do Imperador e o Memorial da Bandeira. As pessoas precisam conhecer mais sobre a história dos pontos turísticos, por isso qualificamos nossos profissionais”, acrescentou Tanit. O turista Francisco Salmito destaca a tranqüilidade que a cidade transmite. “É a segunda vez que venho e cada vez tudo está mais limpo, mais organizado. O Mercado é um exemplo de higiene, os espaços são amplos, bem estruturados, não gosto de lugares apertados, pois me sinto sufocado. Aqui podemos passear à vontade. Sou de Brasília, mas se fosse escolher uma cidade do Nordeste para morar, sem dúvida escolheria Aracaju, pois é uma cidade muito acolhedora, simpática. Sempre recomendo que meus amigos a conheçam. A paz, a tranqüilidade e a qualidade de vida estão aqui”, declarou. De fato, assim é Aracaju. Terra de araras e cajueiros, encantada e cantada por seus artistas, poetas e compositores para o Brasil e o mundo. E, citando o jornalista Cleomar Brandi em sua crônica ´Canto Para Uma Nova Cidade: Aracaju´: “Ser filho da tua terra, beber da tua água, sentir o cheiro das manhãs dos teus janeiros, navegar meus olhos na claridade das águas dos teus rios, perceber o brilho do sol do verão estalando nas folhas úmidas dos manguezais que te cercam, verde auréola de preservação e respeito à vida. É assim que te vejo, menina-cidade, amiga de colo farto, varanda morna para os que chegam, saudade guardada para os que te deixam. É assim que eu te canto, menina Aracaju, como quem busca versos, elege palavras e deixa na esquina dos olhos um mar de ternura que espalho em teu regaço farto. Tu, que guardas à tua volta histórias do teu existir, certamente gostas de ver restaurada a beleza moderna da tua origem, tua Ladeira do Santo Antônio, a antiga igrejinha olhando pra ti, que cresceste abrindo espaço por ruas e avenidas em direção ao mar”.