No Forró Caju, cada um dança como quer e sabe

Agência Aracaju de Notícias
27/06/2007 03h01
Início > Noticias > 22078

Quando se fala em forró, logo se pensa em dançar; pelo menos entre os aficcionados pelo ritmo. Mas logo se constata: o ritmo permite uma grande variedade de formas de dançar. Entre baião, xaxado, côco, xote e os recém aliados vaneirão, lambada e universitário, muitas peculiaridades e particularidades podem ser vistas, o que permite um diversas maneiras de arrastar o pé. Tanto é verdade que quem comparece à praça do Forró Caju e observa ao redor, vê uma diversidade incrível de ‘formas de dançar’ o bom e velho forró. Que o diga o casal de funcionários públicos aposentados Rodrigo Menezes e Maria Alice, que dançam todas as semanas nas casas especializadas da cidade. Ambos já participaram e ganharam muitos concursos de dança. “Gosto de seresta, forró, samba, chorinho e pagode, mas não danço muito o pagode porque ela (Alice) não gosta muito; mas o forró eu prefiro o ´pinicado´. Acho melhor de dançar’”, disse o animado forrozeiro. Os amigos Jucinaldo, que é funcionário público, e Cássia, técnica administrativa, também gostam muito do ritmo nordestino e dançam sempre que podem. Ambos são categóricos em afirmar que preferem dançar nem muito colado, nem muito distantes: ‘junto distanciado’, como diz o próprio Jucinaldo, porque segundo sua parceira, assim é possível fazer movimentos mais bonitos. Assim é o Forró Caju: espaço democrático para todos dançarem, namorarem e celebrarem com responsabilidade a riqueza da cultura nordestina.