Integrantes do CAP comemoram a Páscoa

Educação
05/05/2006 17h36

Os integrantes do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento a Pessoas Com Deficiência Visual (CAP), localizado na Rua Vila Cristina, no bairro São José, comemorou durante toda a manhã de hoje, sexta-feira, a Páscoa da instituição. Um pastor da igreja evangélica foi convidado para falar sobre este momento e também sobre a Campanha da Fraternidade 2006, cujo tema é “Levanta-te e vem para o meio”. Com o apoio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), através do Núcleo de Educação Especial, a coordenadora geral do CAP, professora Margarida Maria Teles, e todo o grupo que trabalha no Centro conseguem auxiliar com amor e alegria os 138 portadores de deficiência atendidos pela instituição. “Com essa comemoração é possível participar da alegria que só a Páscoa possui, além de poder falar um pouco sobre os direitos dessas pessoas e do respeito que a sociedade deve ter com eles. O tema da campanha da fraternidade vai ajudar muito no despertar dessa consciência”, afirmou Margarida. O sistema Braile, que é o código tátil de leitura e escrita utilizado por quem possui baixa visão ou cegueira, é ensinado no CAP e, por sinal, muito bem aproveitado, como provou o grupo musical da unidade pedagógica ´Canto e Encanto´. O Grupo é responsável pela composição das letras de músicas que sempre alegram as confraternizações do local. Os arranjos são feitos pelo professor de música Walney Monte Santos. “Não há diferença do trabalho que realizo com portadores de deficiência visual e pessoas que enxergam perfeitamente”, disse. Esta é também a opinião da coordenadora do grupo musical, a professora Lívia Viana. “Como professora é preciso também oferecer a ajuda psicológica, ou seja, respeitar os anseios, conhecer suas necessidades e, acima de tudo, trabalhar com amor, que é essencial para o desenvolvimento deles”, acrescentou. O pastor da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, Edival Ferreira Brandão, palestrou pela primeira vez para portadores de deficiência visual. “Foi extremamente gratificante este momento, principalmente pela atenção e dedicação que os deficientes têm. Eles participam e compartilham da palestra como agentes e não como objetos”, acrescentou o pastor.