Dança, teatro, cinema e oficinas foram as atividades desenvolvidas na tenda cultural do Projeto Verão, encerradas ontem, domingo. Desde o dia 14, das 9 às 21 horas, a tenda atraiu a atenção dos visitantes, tanto pela estrutura montada, quanto pela qualidade das atrações.
As oficinas de desenho e pintura, contação de histórias, origami e leitura livre foram coordenadas pelas bibliotecas municipais Clodomir Silva e Ivone de Menezes. Aproximadamente 30 alunos passaram pelas oficinas realizadas nos períodos da manhã e da tarde.
Na oficina de desenho e pintura, os trabalhos dos alunos ficaram expostos em um grande varal. Flores, paisagens e figuras abstratas compuseram o cenário. Na Contação de Histórias, foi apresentado o cordel `Biblioteca Clodomir Silva: 47 Anos de Cultura e Informação´, pelos contadores e professores Ivany Oliveira e Tarcísio Silva.
A leitura livre ficou por conta das crianças que tiveram à disposição livros de fábulas infantis e gibis de grandes autores da literatura infantil nacional, como Ruth Rocha e Monteiro Lobato, bem como da literatura infantil sergipana, representada pelo escritor Gustavo Aragão.
Outra oficina que chamou a atenção pela delicadeza, leveza e colorido foi a de origami, coordenada por Junior Curvêlo Santana, estudante do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Foi a segunda vez que ele participou do Projeto Verão. Na edição anterior, ele ministrou a oficina de desenho na areia.
A arte em papel foi despertada pela leitura de uma revista especializada em Origami. A partir daí, Junior Curvêlo se apaixonou e a cada ano se especializa na área. Além de já ter ministrado uma oficina no Museu do Homem Sergipano (MUHSE), atualmente, se prepara para no mês de abril ministrar oficinas na semana da `Invasão Visual´, realizada pela UFS. Paciência, atenção e sutileza são os critérios para esta delicada arte japonesa de dobrar o papel, desde o período Edo, entre 1603 e 1867, no calendário da divisão histórica do Japão.
Já a oficina de Pipas, coordenada por Anderson Charles, fez a alegria das crianças. Ator, diretor e fundador da Companhia de Teatro Artes Mafuá, ele trabalha no departamento de cultura do Serviço Social do Comércio Sergipe (Sesc) e participa pelo sétimo ano consecutivo do Projeto Verão.
Nas edições anteriores, também ministrou as oficinas de máscaras de gesso e materiais feitos de sucata. Oficinas de pipas, brinquedos populares e máscaras de gesso foram ministradas e coordenadas pelo grupo Artes Mafuá. O grupo, composto por 35 componentes, entre músicos e dançarinos, completará nove anos em 2008, fomentando o folclore e a cultura sergipana. Rio de Janeiro, Alagoas e Bahia,foram os lugares por onde já se apresentaram.
A oficina de Máscaras em Gesso, coordenada por Maria Valdinete Santos, atraiu a atenção por serem feitas e moldadas na própria face dos que visitavam a tenda. Gase, atadura, gesso e água foram os materiais utilizados. Teóloga e atriz da Companhia de Artes Mafuá,desde 1999, Maria Valdinete, que participa pelo terceiro ano do Projeto Verão, já ministrou em edições anteriores as oficinas de brinquedo popular e pano de mão.
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