´Combate a violência contra mulher´. Este foi o tema da capacitação para técnicos, educadores sociais, auxiliares administrativos e motorista do Programa de Provisão de Acolhida, projeto ´Acolher: Da Rua à Cidadania´ e para toda equipe técnica do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), São João de Deus, realizada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). O encontro aconteceu ontem e contou com a presença da Assistente Social do Centro de Apoio aos Grupos Vulneráveis (CAGV), Joselita Lima Santos.
Foram debatidos os diversos tipos de violência, física, psicológica e seus efeitos. Segundo a assistente social do CAGV, a violência contra mulher não escolhe classe social. "Diferente do que muitos imaginam, a violência contra mulher acontece independente de classe social, cor ou religião. É cada vez mais freqüente o número de mulheres com alto poder aquisitivo procurarem a CAGV em busca de ajuda", revelou.
Ainda segundo a assistente social, o melhor caminho de prevenção é o planejamento familiar e independência financeira por parte das mulheres, e caso ocorra à violência, não se omitir diante do fato. Segundo informações da delegacia de Grupos Vulneráveis, só este ano, mais de 400 mulheres deram entrada no CAGV em busca de ajuda de profissionais.
Para educadora social do Programa Acolher, Maria de Jesus Conceição, as informações são imprescindíveis para o dia-a-dia de trabalho. "Com certeza essa palestra irá facilitar bastante, pois quando nós temos conhecimento dos fatos e de como denunciar poderemos assim ajudar melhor o usuário que nos procuram com as mais diversas situações e dar os encaminhamentos necessários", explicou.
A assistente social do CAGV, Josetita Lima Santos, destacou a importância do encontro. "Eu recebi o convite dessa palestra em comemoração ao dia internacional da mulher, esses momentos são muito importantes, visto que são oportunidades para divulgar os serviços do CAGV, esclarecendo a população em geral dos procedimentos necessários para pessoa vítima", disse.
Joselita lembrou ainda que o Centro de Apoio aos Grupos Vulneráveis atende também a casos de violência contra idosos, crianças, adolescentes, portadores de necessidades especiais, vítimas de racismo, Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros.
Para a assistente social e coordenadora administrativa da Central Permanente de Atendimento, Carla Vanessa Dória, o momento foi de grande produtividade. "O nosso principal objetivo, através da palestra, é aprimorar o nosso atendimento com o nosso usuário, pois nós recebemos as mais diversas demandas e precisamos estar capacitados para atender a todos, sem distinção", explicou.