Segunda noite do Canta Colina 2008 mistura sanfonas e cavaquinhos

Funcaju
17/03/2008 10h26
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A segunda noite do ´Canta Colina 2008´ contou com a praça lotada por um público animado, que não apenas apreciou a Orquestra Sanfônica e o chorinho Nosso Samba, atrações da noite de domingo. Mas também caiu na dança nos ritmos igualmente contagiantes da sanfona e do cavaquinho, que ecoaram pela Colina do Santo Antônio no projeto realizado pelo município por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju).

O prefeito Edvaldo Nogueira foi o mestre de cerimônias, que anunciou a primeira apresentação da noite. "A nossa bela cidade está completando 153 anos sendo a capital de melhor qualidade de vida do Norte e Nordeste. Por isso, nada mais justo do que comemorarmos essa data com um belo espetáculo", disse o prefeito, destacando também o sucesso do projeto ´Canta Colina´, que leva a arte até um dos principais pontos turísticos e cartões postais da cidade.

O público, em sua imensa maioria moradores do bairro Santo Antônio, aprovou a iniciativa. Dona Maria de Lurdes Dias, que há 30 anos vive no bairro, ainda não conhecia nenhuma das atrações da noite. "Foi muito bacana, gostei e dancei muito. E é gostoso ter isso pertinho de casa, gostei bastante", contou animada. A vizinha Maria Carmélia Cunha também se divertiu. "Uma maravilha e do lado de casa é uma beleza. Primeira vez que vejo a orquestra sanfônica e gostei muito", disse.

No repertório da Orquestra Sanfônica estão desde os grandes clássicos da música nordestina até sucessos da Bossa Nova, como Waves de Tom Jobim, que tocaram o público que retribuiu com muitos aplausos. A participação especial do prefeito tocando zabumba e a performance do sanfoneiro Robertinho dos oito baixos também agradaram a platéia. Com sua irreverência o músico formou uma ciranda e fez o público levantar das cadeiras e entrar na roda.

A presidente da Funcaju, Lucimara Passos, destacou o acerto da criação da Orquestra Sanfônica, um projeto de autoria do prefeito Edvaldo Nogueira. "A cada apresentação isso fica demonstrado. E não é um projeto apenas de reunir músicos para uma apresentação, na realidade é um projeto de formação para os sanfoneiros; eles tem ensaios semanais e, além disso, é uma forma também de criar mercado para os sanfoneiros o ano inteiro. São músicos que tocavam basicamente no mês de junho e agora eles tem oportunidade de janeiro a dezembro de estar se apresentando, conquistando o público, mostrando a nossa cultura e ainda garantir renda para esses músicos", disse.

Encerrando a noite, o grupo de chorinho ´Nosso Samba´ deu um verdadeiro show nos instrumentos de corda e percussivos. O talento do grupo e o repertório de grandes sambas levantaram o público.

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