Programas sociais regidos pela PMA mudam vida de família carente

Família e Assistência Social
27/03/2008 11h36
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Ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a auxiliar de limpeza Joselita de Jesus Silva, 41, moradora do bairro Santos Dumont, teve a certeza de que sua luta já não era mais anônima. A história dela virou exemplo, pois naquele instante, ela teve a oportunidade de contar para todo o Brasil como os programas sociais do Governo Federal, aplicados em sua comunidade por meio da Prefeitura de Aracaju (PMA), criaram e continuam criando chances para uma vida mais digna.

O encontro de Joselita e Lula aconteceu no último dia 12 de março, em Brasília (DF), durante as comemorações pelo aniversário de quatro anos de criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A solenidade reuniu quase 2 mil pessoas para ouvirem o relato de Joselita e cinco de seus sete filhos, todos beneficiados por iniciativas de transferência de renda, atendimento especializado e incentivo à educação, como Bolsa Família, Agente Jovem, Canto em Cada Canto e Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti).

Abraçada aos filhos, Joselita contou como tem conseguido proporcionar saúde, estudo, lazer e alimentação para toda a família. Ela fez um relato que emocionou o público. "Eu tinha dificuldade de me comunicar, de entender meus filhos, por isso eu batia e deixava todos de castigo, mas descobri que eles precisavam de ajuda. Recebi muito apoio e minha vida mudou para muito melhor", afirmou, citando exemplos de como a assistência recebida através da do Governo e d Prefeitura abriram sua visão para a busca de uma vida melhor.

"Quando recebemos o convite para ir a Brasília, ninguém do bairro acreditou que a gente iria mesmo. Mas depois que todos viram a reportagem na TV, ficaram perguntando o que eu fui receber lá. Respondi que o eu ganhei na verdade algo que nenhum dinheiro dá, que é a minha felicidade e a dos meus filhos. E lá, em Brasília, eu apenas fui contar como eu consegui isso, através dos programas", lembra Joselita, ao lado do filho Gilson, 11, um dos que viajou com ela. O garoto fala pouco, mas sintetiza sua emoção dizendo que adorou "viajar de avião, conhecer o prefeito Edvaldo Nogueira, o presidente Lula, e conhecer tantos lugares bonitos".

Convite

Escolhida por exemplificar como os programas sociais representam a oportunidade de uma evolução cidadã para as pessoas mais carentes do país, a família de Aracaju foi a imagem de um novo Brasil no aniversário do MDS. A receptividade e a identificação imediata do público e das autoridades com a sua história encantaram a Joselita e seus filhos, que também aproveitaram a viagem para ampliar seus horizontes através das modernas linhas de concreto da capital federal. Até nas entrevistas que deu para repórteres de vários Estados ela registrou sua emoção.

No aniversário do MDS ela explicou que tudo começou a partir do contato que manteve com o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) João de Oliveira Sobral, onde tomou conhecimento dos benefícios a que tinha direito. Na unidade, toda a família passou a ter orientações sobre outras formas de auxílio e incentivo que a Prefeitura Municipal de Aracaju oferece, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). Esses resultados foram relatados pelos técnicos da Semasc durante encontros profissionais, chamando a atenção do MDS.

Mesmo de volta às suas atividades profissionais de diarista e babá, Joselita não deixa de visitar semanalmente o Cras. Vez ou outra ela leva consigo a pequena Ingrid, 4, filha de sua patroa. "Hoje me sinto tão em casa que venho quase todo dia ao Cras. Continuo batalhando, mas antes era tudo mais difícil. Estava desempregada, junto com meu marido e não tinha nem mesmo com quem deixar meus filhos para ir procurar trabalho. Espero que outras pessoas dêem importância e melhorem sua situação, como a minha melhorou", salienta Joselita, mais tranqüila por saber que pode laborar enquanto os filhos estão na escola.

Continuidade

Depois de quase dois anos participando junto com a família das atividades oferecidas no Centro de Referência, Joselita relata que se sente mais capaz de enfrentar as dificuldades da vida. "Tenho hoje mais chances para lutar, antes era desigual. No Cras fiquei sabendo dos cursos de culinária. Esses diplomas que consegui abrem mais portas para eu tirar o meu sustento, pois também já posso, por exemplo, cozinhar para as casas de família onde trabalho", comemora.

Depois da viagem, o caso de Joselita virou incentivo para outras famílias procurarem o serviço do Cras. "O atendimento com a psicóloga e as assistentes sociais me ajudaram a deixar meu lar em paz, pois antes eu não aceitava aquela situação de miséria e ficava muito agressiva. Tenho também mais tranqüilidade para cuidar dos meus filhos, que já têm oportunidade de estudar em boas escolas públicas, com material escolar e tudo. Aprendi a lidar com os problemas do meu companheiro. Agora é continuar cuidando do nosso futuro", reforçou Joselita.

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